28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC12h - Arboviroses e outras doenças negligenciadas |
26434 - O IMPACTO DA VACINAÇÃO NA REDUÇÃO DOS CASOS NA EPIDEMIA DE FEBRE AMARELA, OCORRIDA EM JANEIRO DE 2017.
MARTHA ALVES DE MENEZES - SMS-TO, MARCIA ELIZABETH ALVES OTTONI - SRS0TO
Apresentação/Introdução
A febre amarela é uma doença infecciosa não contagiosa, transmitida ao homem mediante a picada de inseto. É prevenível pela vacina e tem sido o principal método para prevenção da doença. A composição da vacina é de vírus vivos atenuados e, atualmente, o esquema é de dose única. O presente estudo tem por objetivo avaliar o impacto da vacinação, na redução dos casos, durante a epidemia de febre amarela.
Objetivos
- Avaliar o impacto da vacinação, na redução dos casos, durante a epidemia de febre amarela.
- Descrever as ações implementadas utilizadas para a redução dos casos.
Metodologia
Trata-se de estudo descritivo. Primeiramente, foram realizadas ações a partir reuniões do Comitê de Crise na tomada de decisão para intensificação vacinal em 07 de janeiro de 2017, mediante coberturas vacinais e recursos humanos insuficientes para o controle da doença e dificuldade de acesso da população rural. Depois, foram implementadas as ações, tais como; capacitação dos profissionais de saúde dos municípios, apoio técnico do comitê de crise, contratação de recursos humanos para auxiliar na vacinação casa a casa, nos munícios afetados e avaliados pela realização de monitoramento rápido de cobertura vacinal
Resultados
A partir da realização das ações propostas pelo comitê de crise, houve uma redução dos casos confirmados, evidenciado na semana 2/2017, que totalizava 59 casos, para 21 na semana 4/2017. Isso tornou visível a importância das ações propostas pela equipe, tais como: descentralização das salas de vacinação e realização de busca ativa de faltosos, ampliação das salas de vacinação, alimentação adequada do sistema de informação. Essas medidas concorreram para um aumento da cobertura vacinal dos municípios mais afetados, como, Ladainha que era 55,06% passou para 111, 79%, Novo Cruzeiro de 57,45% para 92,14%, Poté de 44,60% para 94,21% e Teófilo Otoni de 65,29% para 132,72%.
Conclusões/Considerações
Os dados indicam um declínio dos casos notificados de febre amarela, a partir do aumento da cobertura vacinal, desde a implantação precoce das ações de controle. A importância de se ter altas coberturas vacinais, parte de se ter uma equipe integrada e capacitada, uma busca ativa ágil de faltosos, principalmente, em áreas de ocorrência de epizootias, ampliação de salas de vacinação para facilitar o acesso do usuário e o sistema de informação atualizado.
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