Comunicações Orais Curtas

28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC12h - Arboviroses e outras doenças negligenciadas

27280 - DURAÇÃO DA IMUNIDADE APÓS UMA DOSE DA VACINA DE FEBRE AMARELA EM CRIANÇAS VACINADAS NOS DOIS PRIMEIROS ANOS DE VIDA
TATIANA GUIMARÃES DE NORONHA - FIOCRUZ, LUIZ ANTONIO BASTOS CAMACHO - FIOCRUZ, OLINDO ASSIS MARTINS-FILHO - FIOCRUZ, ANA CAROLINA CAMPI-AZEVEDO - FIOCRUZ, SHEILA MARIA BARBOSA DE LIMA - FIOCRUZ, MARCOS DA SILVA FREIRE - FIOCRUZ, REINALDO DE MENEZES MARTINS - FIOCRUZ, JOSÉ GERALDO LEITE RIBEIRO - SECRETARIA DE SAÚDE DE MINAS GERAIS, JANDIRA APARECIDA CAMPOS - SECRETARIA DE SAÚDE DE MINAS GERAIS, MARIA DE LOURDES DE SOUSA MAIA - FIOCRUZ


Apresentação/Introdução
Vacinação é a medida mais importante para prevenção e controle da febre amarela. É indicada para moradores de áreas endêmicas e viajantes para áreas de risco. Em 2013, a OMS recomendou dose única para proteção por toda a vida. Evidências de redução na soropositividade com o tempo em adultos e da resposta imune à vacina menos intensa em crianças justificaram a realização deste estudo.


Objetivos
Avaliar a duração da imunidade contra febre amarela em crianças de 9 meses a 12 anos, primovacinadas nos dois primeiros anos de vida.


Metodologia
Foi realizada análise da frequência de soropositividade (títulos≥1:10), e média geométrica dos títulos (TGM) de anticorpos neutralizantes contra febre amarela obtidos pelo PRNT (Plaque Reduction Neutralization Test), estratificadas por categoria de tempo após a vacinação contra febre amarela. A categoria de referência foi a composta por indivíduos com período pós-vacinal de 0 a 6 meses.


Resultados
As proporções de soropositividade (SP) observadas por tempo após a vacinação, com seus respectivos IC95% foram de 86,7% (81,4%; 91,9%) para 0-6 meses; 76,4% (69,3%; 83,5%) para 7-18 meses; 71,3% (63,6%; 79,0%) para 19-30 meses; 59% (50,2%; 67,9%) para 31-72 meses; 42,2% (33,8%; 50,7%) para 73-100 meses; e 46% (37,2%; 54,9%) para tempo pós-vacinação superior a 100 meses. Os valores de TMG (inverso da diluição) e seus IC95%, respectivamente, foram: 47,9 (38,3; 59,9); 33,2 (25,9; 42,5); 24,4 (19,6; 30,3); 14,8 (11,6; 19,1); 8,6 (7,1; 10,6); 9,9 (8,1; 12,0).


Conclusões/Considerações
Houve redução na proporção de SP e TMG, com aumento do tempo pós-vacinação, especialmente, a partir dos 31 meses. Esses dados reforçam não só a necessidade de revacinação das crianças residentes em área de risco para febre amarela, primovacinadas nos dois primeiros anos de vida, como também indicam a necessidade de revacinação em um intervalo inferior aos 10 anos anteriormente recomendados pela OMS, idealmente, até 4 anos após a dose inicial.

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