Comunicações Orais

26/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO12b - Diferentes Desafios para a Saúde Pública 

23263 - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS CASOS CONFIRMADOS DE COQUELUCHE NO PERÍODO DE 2007 A 2015, NO BRASIL
ANGÉLICA TERESA NASCIMENTO DE MEDEIROS - UFRN, MARIA ANGELA FERNANDES FERREIRA - UFRN, HELOÍSA HELENA GOMES LIMA - UFRN


Apresentação/Introdução
A coqueluche, doença infectocontagiosa, atualmente vem apresentando um perfil reemergente. Fatores como diminuição da imunidade, anos após a vacinação, mudanças no genótipo da bactéria e maior susceptibilidade entre jovens e adultos são considerados como contribuintes para o aumento da taxa da incidência da doença.


Objetivos
Esse estudo teve como objetivos verificar a distribuição espacial dos casos confirmados de coqueluche entre o período de 2007 a 2015.


Metodologia
A análise da distribuição espacial considerou como unidade de análise as 482 Regiões Imediatas de Articulação Urbana (RIAU), sendo utilizada para comparar a taxa de incidência da coqueluche, em todas as faixas etárias, entre os períodos de 2007 a 2010 (período 1) e 2011 a 2015 (período 2). A taxa de incidência foi construída a partir do número de casos de coqueluche (numerador), dos períodos em questão, considerando a população do ano de 2010 para compor o denominador, no caso do período 1. Como denominador do período 2 a população do ano de 2013


Resultados
Ao se comparar as taxas de incidência da coqueluche nos dois períodos, observa-se aumento da incidência da doença Período 2. O resultado do Moran foi 0,028 (p = 0,12) no período 1, indicando a não ocorrência de dependência espacial do evento, o que caracteriza uma distribuição espacial aleatória. Entre 2011 e 2015, a coqueluche mostrou-se incidente em todo território nacional, com a formação de alguns clusters nas Regiões de Articulação Urbana situadas nas regiões Norte (baixo-baixo) e Sudeste (alto-alto), com valores: I de Moran = 0,303 e p = 0,01.


Conclusões/Considerações
Os resultados demonstraram que houve aumento da taxa de incidência da coqueluche no período de 2011 a 2015, formando clusters com altas taxas nas RIAU das regiões sul e sudeste e baixas na região norte. Fatores como presença de um sistema de vigilância bem estruturado ou subnotificação podem justificar tais achados.

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