27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO12h - Epidemiologia da Tuberculose  | 
        
        
		  
					 
          				
						 25376 - TUBERCULOSE EM ALAGOAS: ANÁLISE ESPACIAL E DE TENDÊNCIA, 2010-2015 JOÃO PAULO SILVA DE PAIVA - UFAL, EMMYLLY MARIA CORREIA FERRO DE ARAÚJO - UFAL, MICHAEL FERREIRA MACHADO - UFAL, THIAGO CAVALCANTI LEAL - UFAL, FELIPE TAVARES DUAILIBE - MS, CARLOS DORNELS FREIRE DE SOUZA - UFAL, FRANKLIN GERÔNIMO BISPO SANTOS - UFAL
					
  
					Apresentação/Introdução Estima-se que 2-3 bilhões de pessoas estejam infectadas com M. tuberculosis no mundo, sendo que aproximadamente 5-15% desenvolverão a doença durante a vida. O Brasil ocupa a 18º dentre os 30 países com maior carga da doença. Alagoas ocupou a quarta posição no Nordeste e a 11º no Brasil em coeficiente de incidência de tuberculose em 2014, com incidência superior a 30 casos/100 mil habitantes.
  
 	Objetivos Analisar a dinâmica temporal e espacial dos indicadores de monitoramento da TB nos municípios do estado de Alagoas no período de 2010 a 2015.
  
 	Metodologia Trata-se de um estudo ecológico misto, realizado no estado de Alagoas. Foram selecionados seis indicadores epidemiológicos: taxa incidência geral, taxa de incidência de TB pulmonar bacilífera, taxa de mortalidade por tuberculose, proporção de co-infecção HIV/TB, proporção de casos de tuberculose curados e proporção de casos de tuberculose que abandonaram tratamento. Para a análise temporal adotou-se joinpoint regression model. A tendência foi classificada em crescente, decrescente ou estacionária. Para a análise espacial, utilizou-se o Modelo Bayesiano Empírico Local e a Estatística de Moran Global e Local. Adotou-se significância de 5% e IC 95%.
  
 	Resultados Foram registrados 6.249 novos casos de tuberculose no período. Observou-se tendência significativa de redução da incidência geral (APC=-5,6; p=0,01) e da proporção de abandono (APC=-10,9; p=0,04). A taxa de co-infecção apresentou tendência de crescimento (APC=7,9; p=0,01). Os demais indicadores apresentaram padrão estacionário. Observou-se dependência espacial das duas taxas de incidência (p=0,01). Após a suavização, apenas o município de Mirador Negrão manteve-se silencioso. As maiores taxas foram evidenciadas na região metropolitana de Maceió com redução no sentido do sertão. 13 municípios foram considerados prioritários para a incidência geral e 12 para tuberculose bacilífera.
  
 	Conclusões/Considerações Embora tenha sido observada uma redução das incidências de tuberculose geral e pulmonar bacilífera, o padrão estacionário e a fragilidade dos demais indicadores mostram a gravidade do problema no estado do Alagoas. A distribuição espacial heterogênea e a identificação dos aglomerados de maior risco sinalizam para as áreas com maior urgência de intervenção.
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