27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO31e - Doenças Transmissíveis - perfil e diagnóstico |
26037 - EVOLUÇÃO DA SÍFILIS ADQUIRIDA NO ESTADO DE SÃO PAULO, 2011 - 2016. CARLA GIANNA LUPPI - . CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS. PROGRAMA ESTADUAL DE DST E AIDS. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO., TEREZA MITIKO OMOTO - CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS. PROGRAMA ESTADUAL DE DST E AIDS. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO., SOLANGE EDUARDO CHABU GOMES - CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS. PROGRAMA ESTADUAL DE DST E AIDS. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO., CARMEN SILVIA BRUNIERA DOMINGUES - CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS. PROGRAMA ESTADUAL DE DST E AIDS. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO., MARIZA VONO TANCREDI - CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS. PROGRAMA ESTADUAL DE DST E AIDS. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO., ANGELA TAYRA - CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS. PROGRAMA ESTADUAL DE DST E AIDS. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO., ROBERTO JOSE CARVALHO DA SILVA - CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS. PROGRAMA ESTADUAL DE DST E AIDS. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO., VALDIR MONTEIRO PINTO - CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS. PROGRAMA ESTADUAL DE DST E AIDS. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO.
Apresentação/Introdução A notificação compulsória de sífilis adquirida é realizada em todo o território nacional desde 2010. O estado de São Paulo foi responsável pela notificação de 35% dos casos do país em 2016. Portanto, torna-se relevante avaliar a progressão da taxa da detecção da doença no estado de São Paulo visando subsidiar a formulação de políticas públicas.
Objetivos Descrever a evolução das taxas de detecção (por 100.000 habitantes) de sífilis adquirida de 2011 a 2016 segundo as características sociodemográficas e local de residência no estado de São Paulo.
Metodologia Foi conduzido estudo ecológico, longitudinal. Foram descritas as taxas de detecção de sífilis adquirida segundo sexo, faixa etária, região de residência e ano de diagnóstico. Os dados relativos às informações sociodemográficas foram provenientes do Sistema de informação de Agravos de Notificação (Sinan) para o período de 2011 a 2016. Os dados de população foram provenientes de estimativas populacionais da Fundação Seade. A fórmula empregada para o cálculo da taxa de detecção de sífilis adquirida (TDSA) foi: número de casos de sífilis adquirida notificados em determinada população e ano (numerador), população e ano correspondentes (denominador), multiplicado pela constante 100.000.
Resultados Foram notificados 125.957 casos de sífilis adquirida no período. O número de casos, TDSA (por 100.000 habitantes) e ano de diagnóstico, respectivamente, foram: - 10.819; 26,0 (2011); - 14.616; 34,8 (2012); -19.097; 45,1 (2013); -23.384; 54,8 (2014); -26.147; 60,7 (2015); -31.894; 73,6 (2016). O número de municípios notificadores aumentou 40%. Destaca-se que em 2016: - a TDSA variou nas regiões de 124,84 em Ribeirão Preto a 17,9 em Franca; - segundo sexo as TDSA foram 92,4 (masculino) e 55,7 (feminino); na faixa etária de 20 a 24 anos encontrou-se TDSA 196,1 (masculino) e 104,9 (feminino). As TDSA mais elevadas ocorreram na faixa etária de 20 a 24 anos para ambos os sexos em todos os anos.
Conclusões/Considerações Deve-se ressaltar que parte do aumento das taxas de detecção observado no período pode ser atribuído a melhor adesão à notificação, e a diferença segundo sexo pode ter ocorrido em decorrência da não inclusão das gestantes nessa análise. Chama atenção a elevada detecção de sífilis na faixa etária de 20 a 24 anos, ambos os sexos, em todo período. Torna-se prioritário o reforço das ações de prevenção de sífilis para jovens.
|