Comunicações Orais

27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO31f - Saúde do trabalhador - informação e ação

22543 - ESTRATÉGIAS PARA A GESTÃO DO RUÍDO NA FIOCRUZ: CONTRIBUIÇÕES PARA A VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR
MARTA RIBEIRO VALLE MACEDO - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, PAULO ROBERTO LAGOEIRO JORGE - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, ANA PAULA GAMA - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, MARCIA SOALHEIRO DE ALMEIDA - FIOCRUZ, PAULO MARCELO DIAS - FIOCRUZ, LUCELAINE FRANCISCA DA ROCHA - FIOCRUZ, DIANE FRANCIS RIBEIRO DO VALE - FIOCRUZ, RASLAN OLIVEIRA RIBEIRO - FIOCRUZ


Apresentação/Introdução
A gestão do ruído e substâncias ototóxicas em ambientes de trabalho, não é trivial. Necessita de planejamento e envolve aspectos multidisciplinares para a proposição de ações de vigilância em saúde do trabalhador. É de grande importância, haja vista os efeitos deletérios destes agentes à saúde humana, inclusive os efeitos sinérgicos aditivos ou potencializadores, derivados da exposição simultânea.


Objetivos
Este trabalho objetiva apresentar dados parciais do projeto de pesquisa "Estratégias para a gestão do ruído e substâncias ototóxicas na Fiocruz”, que se encontra em desenvolvimento na Fundação Oswaldo Cruz, com a participação de 4347 trabalhadores.


Metodologia
Trata-se de um estudo quali-quantitativo desenvolvido por equipe multidisciplinar da Coordenação de Saúde do Trabalhador (CST) e do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (CESTEH) da Fiocruz, que propõe ações de vigilância em saúde dos trabalhadores. Conta com a realização de inquérito epidemiológico, pesquisa de campo com observações participativas, entrevistas, medições de níveis de pressão sonora e simulações com programas de acústica previsional, avaliação clínica e ocupacional para identificação e caracterização da perda e agravos auditivos e extra-auditivos e pesquisa dos efeitos das substâncias com potencial ototóxico, utilizadas nos processos de trabalho.


Resultados
31,64% dos trabalhadores que responderam ao inquérito epidemiológico apresentaram alto incômodo sonoro. Os equipamentos mecânicos são a principal fonte de incômodo (45,84%). Irritabilidade (40,27%) foi o efeito adverso do ruído mais percebido. A categoria profissional que apresentou o maior incômodo sonoro foi apoio administrativo (32,85%), sendo as mulheres as principais reclamantes (56,65%). 32,31 % dos respondentes trabalham com substâncias químicas, destas 48,89% são ototóxicas. Quanto a perda auditiva, embora somente 6,64% mencionem o ruído como um potencial risco no ambiente de trabalho, 65,30% dos trabalhadores que fizeram exames audiológicos apresentaram alterações.


Conclusões/Considerações
Os resultados obtidos confirmam a importância da satisfação das necessidades de conforto acústico para a proteção da saúde dos trabalhadores. Destaca-se a necessidade de atuar preventivamente através do processo de produção de ambientes sonoros saudáveis. Destarte, é necessária a criação de programas de controle de ruído, de atenção à saúde dos trabalhadores, promoção da saúde auditiva e prevenção de agravos auditivos e extra-auditivos.

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