28/07/2018 - 14:30 - 16:00 CO31i - Vigilância sanitária na atenção à saude  | 
        
        
		  
					 
          				
						 28091 - VIGILÂNCIA E ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA A USUÁRIOS EM INSULINOTERAPIA NO ÂMBITO DA SAÚDE DA FAMÍLIA GÉRSON DA SILVA - UPE, ERIKA NATALY LIMA DE BARROS - UPE
					
  
					Período de Realização A experiência encontra-se em desenvolvimento tendo seu início em dezembro de 2017.
  
 	Objeto da Experiência O objeto da experiência é o acompanhamento sistemático do cuidado aos usuários diabéticos em insulinoterapia.
  
 	Objetivos Relatar uma atividade de vigilância e assistência farmacêutica realizada pelo sanitarista e a farmacêutica residentes em saúde da família da Universidade de Pernambuco aos usuários diabéticos que fazem tratamento com insulina.
  
 	Metodologia Esta experiência se deu em uma unidade de saúde da família do distrito sanitário VII de Recife a partir de um diagnóstico situacional sobre usuários em insulinoterapia. Foram agendadas visitas domiciliares buscando orientar sobre: o que é a doença, uso e aplicação da insulina, hábitos de vida e práticas de autocuidado. Além disso, utiliza-se nas visitas para avaliar a adesão ao tratamento e suas principais dificuldades a escala de 8 itens de Morisky e um questionário clínico farmacêutico.
  
 	Resultados Dos 31 usuários identificados no cadastro, 16 não tinham registrado o recebimento de insulina na unidade no segundo semestre de 2017. Até o momento foram 11 visitados sendo a maioria mulheres, donas de casa e com diabetes tipo 2. Desses 64% possuem média adesão ao tratamento pela escala utilizada. As principais dificuldades encontradas foram uso irregular (horários, quantidades e local de aplicação da insulina) e fatores de contexto social e familiar que interferiam diretamente no processo.
  
 	Análise Crítica Associar práticas de vigilância de doenças crônicas com a assistência farmacêutica a usuários de insulina permite qualificar o cuidado prestado, uma vez que identifica-se condicionantes sociais e atua-se na prevenção de consequências mais graves da doença. Ampliar a abordagem para os modos de como as pessoas “levam a vida” aliado com o enfoque medicamentoso se mostram mais resolutivos na efetividade do tratamento.
  
 	Conclusões e/ou Recomendações Atividades como essas podem colaborar com o campo da Saúde Coletiva na atenção as doenças crônicas não transmissíveis. Dessa forma, pretende-se ampliar a abordagem multiprofissional nesse cuidado com pactuações entre os residentes que compõem o NASF e equipe de saúde da família no acompanhamento dos casos. Uma das possíveis estratégias ao final do ciclo de visitas é viabilizar atividades coletivas para troca de experiência entre o grupo.
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