Comunicações Orais

26/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO31c - Morbidade e mortalidade materna - estudos e perfil

25247 - MORTALIDADE DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL EM APARECIDA DE GOIÂNIA, GOIÁS, NO PERÍODO DE 2011 A 2016
DAYANNE PRISCYLLA PIRES DE DEUS CAPARROZ - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE APARECIDA DE GOIÂNIA, NAZARETH ELIAS SILVA NASCIMENTO - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE GOIÁS


Apresentação/Introdução
A investigação dos óbitos de mulheres em idade fértil (OMIF) é importante para redução das subnotificações de óbitos maternos. A razão de mortalidade materna (RMM) mostra a qualidade da assistência materno-infantil e as condições de acesso aos serviços de saúde. O presente estudo surgiu da necessidade de realizar um levantamento dos OMIF no município de Aparecida de Goiânia.


Objetivos
Descrever os OMIF quanto às categorias de presumibilidade de causas

Descrever os óbitos de MIF quanto as variáveis sociodemográficas

Identificar os óbitos de MIF conforme o período reprodutivo

Reclassificar óbitos não maternos e com causas presumíveis



Metodologia
Trata-se de estudo descritivo e retrospectivo que investigou todos os OMIF registrados no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), entre 2011 e 2016, em Aparecida de Goiânia, Goiás. Os óbitos foram categorizados em três grupos de causas: óbito materno declarado, óbito presumível e óbito não materno, conforme a metodologia RAMOS modificada.


Resultados
Entre 2011 e 2016, foram identificados 1192 OMIF, 85% foram não maternos e apenas 2% maternos declarados. A cor/raça parda foi predominante com 74% e, 48% dos óbitos foram em mulheres com baixa escolaridade. Dentre as causas presumíveis, as doenças do aparelho circulatório e respiratório foram 41% e 32% respectivamente. As causas de óbitos não maternos foram violência e causas externas 29%. Foram reclassificados 31 óbitos para mortes maternas, com fator de ajuste de 1,34. A RMM média foi corrigida de 47,5/100.000 nascidos vivos (NV) para 64,4/100.000 NV. Cerca de 60% destes óbitos eram preveníveis. Apenas 5% dos OMIF corresponderam ao ciclo gravídico puerperal e 94% foram descartados.


Conclusões/Considerações
O manejo clínico adequado e diagnóstico precoce figura como medida para evitar os OMIF. Doenças crônicas não transmissíveis do aparelho circulatório e respiratório, e as violências foram as principais causas de OMIF. A investigação dos OMIF conforme a metodologia RAMOS contribuiu significativamente na redução de subnotificação de óbitos maternos.

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