27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO31g - Qualidade da informação sobre causas de morte  | 
        
        
		  
					 
          				
						 24876 - SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR: REVISÃO DAS CAUSAS DA MORTE NO ENFRENTAMENTO AO GARBAGE CODE CARLA CAROLINE SZYHTA - CHC-UFPR, ADELI REGINA PRIZYBICIEN DE MEDEIROS - CHC-UFPR, BETINA MENDES ALCÂNTARA GABARDO - CHC-UFPR, CLEIA REGINA BONFIM - SMS, DENISE SIQUEIRA DE CARVALHO - UFPR, FABIANA COSTA DE SENNA ÁVILA FARIAS - CHC-UFPR, IZELÂNDIA VERONEZE - CHC-UFPR, JOÃO ALBERTO LOPES RODRIGUES - SMS, KARIN REGINA LUHM - UFPR, MICHELLE DE FÁTIMA TAVARES ALVES - SMS
					
  
					Período de Realização Trabalho desenvolvido entre novembro de 2017 e fevereiro de 2018, com análise de óbitos de 2017.
  
 	Objeto da Experiência Óbitos de residentes em Curitiba ocorridos no CHC-UFPR no ano 2017 que apresentavam código garbage como causa da morte na declaração de óbito (DO).
  
 	Objetivos Identificar a causa básica do óbito de pacientes residentes em Curitiba ocorridos no CHC-UFPR no ano 2017 que apresentavam código garbage como causa da morte na declaração de óbito (DO), no intuito de melhorar os dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM).
  
 	Metodologia Foram analisados prontuários hospitalar de pacientes com código garbage na DO para preenchimento da “Ficha de Investigação de Óbito (Códigos Garbage) - Hospitalar” do Ministério da Saúde. As informações foram levantadas por médicos e enfermeiros do Serviço de Epidemiologia Hospitalar (SEPIH) do CHC-UFPR e UFPR, os quais se reuniram para revisão das causas da morte. Foi estabelecido fluxo mensal de repasse dos casos garbage pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e retorno da revisão pelo SEPIH.
  
 	Resultados Dos 652 óbitos ocorridos em 2017, 91 (14%) eram garbage, 49 residentes de Curitiba e 38 investigados. Após investigação, 32 (84,2%) tiveram mudança de diagnóstico. O grau de certeza do diagnóstico foi: 18 (56,3%) definitivo, 8 (25,0%) provável e 6 (18,7%) possível. As principais causas de morte declaradas na DO como garbage foram acidente vascular cerebral - AVC (10), neoplasia (8), pneumonia (6) e choque séptico (4). Permaneceram como garbage, 4 neoplasias, 1 pneumonia e 1 mielite.
  
 	Análise Crítica Na maioria dos casos as informações dos prontuários permitiram definir a causa básica, indicando limitações no preenchimento da DO pelos médicos do serviço. A classificação de AVC isquêmico (CID I67.8) como garbage representa parcela significativa dos casos. A principal dificuldade nos casos inconclusivos foi identificar o sítio primário e grau de diferenciação em neoplasias.
  
 	Conclusões e/ou Recomendações A investigação de garbage codes, além de melhorar a qualidade da informação sobre mortalidade, deve embasar a capacitação dos médicos no preenchimento da DO nos hospitais, que concentram quase 70% dos óbitos no Brasil. Realização de necropsia ou exames post-mortem nos hospitais, integração dos prontuários dos serviços de saúde e revisão de codificação de óbitos por AVC isquêmico podem auxiliar na redução das causas básicas inconclusivas.
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