Comunicações Orais Curtas

27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC31c - Vigilância epidemiológica das doenças transmissíveis

25860 - DISTRIBUIÇÃO DO ABANDONO DO TRATAMENTO DOS CASOS DE TUBERCULOSE NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO.
RICARDO DOS SANTOS SILVA - INI / FIOCRUZ


Apresentação/Introdução
No atual cenário da luta contra a Tuberculose, um dos aspectos mais desafiadores é o abandono do tratamento, pois repercute no aumento dos índices de mortalidade, incidência e multidrogarresistência. Estudos no município do RJ podem fornecer informações fundamentais para a compreensão, previsão, prevenção e monitoramento de doenças e avaliação do impacto de intervenções em saúde de uma população.


Objetivos
Avaliar a distribuição espacial do abandono do tratamento dos pacientes com tuberculose na cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 2005 e 2014 diagnosticados e notificados através das fichas do SINAN e analisados a partir do banco de dados da SMS.


Metodologia
Foram extraídos os bairros de residência dos pacientes com Tb das fichas do Sinan e todos os casos foram georreferenciados por unidade de saúde. Não houve nenhum tipo de identificação pessoal do paciente para gerar mapas de área dos pacientes diagnosticados que abandonaram o tratamento e o percentual do abandono por unidade de saúde.
Foram confeccionados mapas que utilizaram duas variáveis. A primeira refere-se ao número absoluto de pacientes diagnosticados com Tb na cidade do RJ que abandonaram o tratamento. Já a segunda mostra o percentual de abandono por unidade de saúde, divididos em dois períodos. Entre 2005-2008 e entre 2009-2014, antes e depois da implantação das clínicas da família.



Resultados
No município do RJ o número de unidades de atendimento que diagnosticaram a Tb era de 168 unidades no período entre 2005-2008 e aumentou para 383 no período de 2009-2014. O número de atendimentos entre os anos 2005 e 2009 eram de 27.163 casos notificados, tendo um percentual de abandono de 15%. Já entre os anos de 2009 e 2014 o número de atendimentos foi de 42.764 casos, com o percentual de abando de 16%.
Enquanto nos Hospitais que notificam mais de 1000 pacientes por ano o percentual de abandono do tratamento aumentou de 5% para 8% na evolução dos dois períodos, as Clínicas da Família aumentaram de 4% para 18%. Os CMS nos dois períodos mantiveram o percentual de 18% de abandono.



Conclusões/Considerações
Observando os principais fatores associados ao abandono do tratamento da tuberculose, identificamos neste estudo que a maioria deles reflete no aumento do percentual de abandono nas unidades de saúde das Clínicas da Família. Uma das causas pode ser que o paciente pode abandonar o tratamento tendo em vista não está sendo acompanhado pelo serviço de saúde conforme verificamos nos percentuais de abandono no município.

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