27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC31d - Vigilâncias em serviços de saúde e segurança do paciente   | 
        
        
		  
					 
          				
						 24415 - EPIDEMIOLOGIA DOS AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO ESTADO DE GOIÁS RODRIGO FARIA DORNELAS - HOSPITAL DAS CLÍNICAS-UFG, PATRÍCIA SILVA NUNES - UFG, DIVINA DE OLIVEIRA MARQUES - HOSPITAL DAS CLÍNICAS-UFG, CARLOS CRISTIANO OLIVEIRA DE FARIA ALMEIDA - HOSPITAL DAS CLÍNICAS-UFG, CRISTINA CÉLIA DE ALMEIDA PEREIRA SANTANA - HOSPITAL DAS CLÍNICAS-UFG, ROSALINA NEVES ARAÚJO - HOSPITAL DAS CLÍNICAS-UFG, ELZIRENIR GONÇALVES SANTOS - HOSPITAL DAS CLÍNICAS-UFG, FELIPE SOUZA DE OLIVEIRA - HOSPITAL DAS CLÍNICAS-UFG, TAMÍRIS AUGUSTO MARINHO - UFG, DÉBORAH FERREIRA NORONHA DE CASTRO ROCHA - HOSPITAL DAS CLÍNICAS-UFG
					
  
					Apresentação/Introdução A vigilância epidemiológica em âmbito hospitalar foi instituída pela portaria ministerial nº 2.254/2010 e desde então vem sendo uma importante fonte de dados, por ser o ambiente hospitalar um local oportuno para a notificação e investigação de agravos, demonstrando tanto o comportamento epidemiológico como o surgimento de novas doenças com impacto para a saúde pública no país.
  
 	Objetivos Apresentar a epidemiologia dos agravos de notificação compulsória registrados pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica hospitalar, de um hospital universitário em Goiás, entre abril de 2017 e janeiro de 2018.
  
 	Metodologia Estudo descritivo das doenças de notificação compulsória registradas pelo Núcleo de Vigilância hospitalar em um hospital universitário do estado de Goiás. Este hospital é uma unidade de nível de atendimento terciário e os casos foram coletados a partir de planilhas de trabalho e produção construídas pela equipe, considerando o condensado de dados dos meses de abril de 2017 a janeiro de 2018. Foi realizada regressão linear simples para estudar a tendência do comportamento sazonal das arboviroses notificadas, e valores de p <0,05 foram considerados estatisticamente significantes.
  
 	Resultados Foram realizadas no período, 41.018 buscas ativas em 14 setores do hospital. Do total de buscas foram geradas 1.249 (3,0%) notificações. A doença de Chagas crônica é um agravo de notificação estadual e liderou o ranking de notificações com 33,6%, seguida pelo HIV/Aids com 20,5%, ficando as arboviroses em terceiro lugar com 9,4%, entre estas a dengue, chikungunya e zika corresponderam a 54,2%, 22,0% e 18,7% respectivamente. Houve uma tendência significativa de redução dos casos de arboviroses de maio a dezembro (R²=0,62) (p<0,001), retomando o crescimento do número de casos no mês de janeiro. Os óbitos infantis e fetais atingiram 77 notificações (6,2%), uma média de 7,7 casos por mês estudado
  
 	Conclusões/Considerações O alto número de casos de Chagas crônica pode ser explicado pelo elevado número de casos em Goiás e por ser a instituição estudada referência internacional neste atendimento. Embora a equipe do núcleo de vigilância vivencie inúmeros desafios, sobretudo quanto ao baixo índice de notificações passivas das unidades, seu trabalho tem avançado no reconhecimento do perfil de atendimento do hospital, subsidiando ações de planejamento e gestão do serviço
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