26/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO13j - Diálogos sobre Educação e Formação em Saúde 10  | 
        
        
		  
					 
          				
						 22380 - ANÁLISE DO PERFIL DOS ESTUDANTES EVADIDOS DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA - MODALIDADE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ADRIANA CRISTIANE LONGO TRISTÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, ELIANA ELISABETH DIEHL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
					
  
					Apresentação/Introdução A educação continuada dos trabalhadores do SUS é fundamental para a qualidade dos serviços. O Curso em Gestão da Assistência Farmacêutica a distância (GAF-EaD), ofertado em duas edições e com financiamento do Ministério da Saúde, visou capacitar farmacêuticos do país para os serviços farmacêuticos no SUS. Um dos temas que emergiu (e merece análise) foi a evasão de estudantes.
  
 	Objetivos Identificar o perfil dos estudantes evadidos na primeira edição do Curso (“Curso de Especialização em Gestão da Assistência Farmacêutica - EaD”) e na segunda edição (“Capacitação para a Gestão da Assistência Farmacêutica - EaD”).
  
 	Metodologia O banco de dados para cada uma das edições do Curso foi construído no software Microsoft Excel® a partir dos registros no Sistema de Controle Acadêmico da Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina. Foram considerados evadidos os estudantes que reprovaram por frequência insuficiente e os que formalizaram a desistência através de formulário específico. O perfil foi definido segundo as variáveis: idade, sexo, Polo Regional Presencial, vínculo empregatício e setor de atuação no SUS. A análise descritiva dos dados foi feita utilizando-se a tabela dinâmica do Excel®.
  
 	Resultados A evasão na primeira e segunda edições foi de 37,5% (n=929) e 35,6% (n=649) respectivamente. Na primeira edição, 45% tinham entre 30 e 39 anos e 31% até 29 anos; 66% eram mulheres; nos Polos Salvador, São Paulo e Porto Alegre houve 9% de evasão; 79% eram concursados; 18% atuavam em Farmácias de Centros de Saúde (CS) e Unidades Básicas de Saúde (UBS), 16% na Coordenação da Assistência Farmacêutica (AF) e 11% na Farmácia Hospitalar. Na segunda edição, 48% tinham entre 30 e 39 anos e 32% até 29 anos; 68% eram mulheres; 12% pertenciam ao Polo Salvador, 10% ao Polo Natal e 9% ao Polo São Luís; 60% eram concursados e 5% docentes; 19% trabalhavam em Farmácias de CS e UBS e 17% na gestão da AF.
  
 	Conclusões/Considerações Os farmacêuticos considerados evadidos nas duas edições do Curso GAF-EaD eram em sua maioria mulheres, jovens, com vínculo estatutário e celetista, e atuantes em Farmácias de CS/UBS. A taxa de evasão foi muito próxima em ambas as edições. Estudos demonstram que a taxa de evasão de cursos a distância, quando comparada à taxa de cursos presenciais, é 15 a 20% maior, semelhante ao ocorrido nas duas edições do Curso GAF-EaD.
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