27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC27c - Adolescentes, jovens e debates sobre corpo e saúde  | 
        
        
		  
					 
          				
						 22681 - SATISFAÇÃO COM A SUA PRÓPRIA SAÚDE E A PROCURA POR SERVIÇOS E PROFISSIONAIS DE SAÚDE PELOS ADOLESCENTES ALISSE MARIA CHAVES DE LIMA PEIXOTO - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO, VIVIANE COLARES - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO, PAULA ANDRÉA DE MELO VALENSA - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO, LIVIA ALMEIDA AMARAL - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO, THAISE QUEIROZ DE MELO - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO, DELMILENA MARIA FERREIRA DE AQUINO - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
					
  
					Apresentação/Introdução Estudos nacionais e internacionais têm demonstrado que a procura por serviços de saúde entre adolescentes está associada à presença de sinais e sintomas de doenças. Assim, há uma menor probabilidade de visitas a serviços de saúde quando se acredita que o adolescente só necessita de serviços de saúde quando está doente. 
  
 	Objetivos O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre o sentimento de ser saudável e a procura por serviços ou profissionais de saúde nos últimos 12 meses.  
  
 	Metodologia Trata-se de um estudo piloto de um projeto de pesquisa integrado, que foi realizado em fevereiro de 2016, em Olinda-PE, com estudantes na faixa etária de 14 a 19 anos, em uma escola pública estadual. Os instrumentos utilizados foram o Youth Risk Behavior Survey (YRBS) validado no Brasil por Guedes e Lopes (2010) e o questionário da PeNSE. Os dados foram tabulados no EpiData e analisados através do SPSS, versão 21.0. As diferenças de proporções das variáveis categóricas foram comparadas utilizando o teste do Qui-Quadrado de Pearson (p<0,05). Esse estudo foi submetido e aprovado, CAAE: 13800813.7.0000.5207, no Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Pernambuco.
  
 	Resultados A amostra foi de 202 adolescentes, entretanto, 5 foram excluídos pois não responderam à questão referente a procura por serviços de saúde. 59,9% responderam que procuraram um serviço ou profissional de saúde para atendimento relacionado a sua própria saúde. Em relação ao sentimento de ser saudável a diferença foi estatisticamente significante (p=0,04). Classificado em sentir-se nada saudável, não muito saudável, saudável, bastante saudável e completamente saudável, os dois extremos (nada saudável e completamente saudável) foram os que menos procuraram os serviços, 3,4% e 5,9%, respectivamente. Os que se sentiam saudáveis procuraram mais os serviços de saúde (58,5%). 
  
 	Conclusões/Considerações A prática de procurar o serviço de saúde pode fazer com que o adolescente se sinta saudável, pois preocupa-se com sua saúde, assim como aquele que não procura, sente-se nada saudável. Por se tratar de um estudo transversal não se pode inferir causalidade. Dessa forma, também se pode sugerir que aquele que se sente completamente saudável procura menos o serviço, por ter a crença de que não precisa, algo que é confirmado em outros estudos.
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