27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC27c - Adolescentes, jovens e debates sobre corpo e saúde  | 
        
        
		  
					 
          				
						 28101 - PREVALÊNCIA INATIVIDADE FÍSICA E LAZER SEDENTÁRIO EM ADOLESCENTES RESIDENTES NAS CAPITAIS DA REGIÃO NORTE DO BRASIL. ANA LORENA LIMA FERREIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, CARLA RENATA DOS SANTOS MARQUES - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, LEILIANE DE CARVALHO CORDEIRO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, NAIZA NAYLA BANDEIRA DE SÁ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, DEBORA CARVALHO MALTA - UFMG
					
  
					Apresentação/Introdução Cerca de 45% dos brasileiros tem pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT). A inatividade física, considerada a quarta principal causa de morte no mundo, é um importante fator de risco para o desenvolvimento de DCNT. Assim como, o comportamento sedentário, que em adolescentes foi associado a baixos níveis de atividade física e maiores valores de peso corporal.
  
 	Objetivos Verificar a prevalência da inatividade física e do lazer sedentário em escolares residentes no conjunto das capitais da região Norte do Brasil. 
  
 	Metodologia Estudo transversal, descritivo, realizado a partir de dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar em 2012, realizada pelo Ministério da Saúde junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, com escolares do 9º ano. Para este estudo considerou-se apenas os escolares residentes nas capitais dos estados da Região Norte do Brasil (13.965). Utilizou-se questionário autoaplicável sobre consumo alimentar, dados sociodemográficos e comportamentais. Para a atividade física, foram considerados ativos os escolares que referiram realizar 300 minutos ou mais de atividade física semanal. Já o lazer sedentário foi definido como o tempo diário em frente à TV superior a 2 horas. 
  
 	Resultados Quanto às características, 46,7% dos escolares tinha 14 anos de idade, 75,2% não eram brancos, 85,6% eram de escola pública; e 45,3% tinham mães com 9 a 11 anos de estudo. A maioria (77,6%) declararam-se não ativos fisicamente; sendo mais frequente nas meninas. Quanto ao tempo em frente à TV, 76,3% dos alunos relataram alocar mais de 2 horas diárias nessa atividade. Não houve diferenças significativas entre as capitais segundo a atividade física, já que a maioria dos estudantes revelou ser insuficientemente ativa. No marcador assistir TV por 2 horas ou mais, Rio Branco (AC) e Palmas apresentaram-se como as capitais com as mais altas prevalências (80,1%) e (79,9%), respectivamente. 
  
 	Conclusões/Considerações Foi encontrada alta prevalência de inatividade física e lazer sedentário entre os adolescentes das capitais da região Norte. Considerando que o adolescente exposto a maiores fatores de risco pode ser um adulto em potencial para desenvolver DCNT, sugere-se que medidas públicas que objetivem alterar o padrão de exposição a inatividade física e comportamento sedentário de crianças e adolescentes, sejam estabelecidas.
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