28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC27h - Promoção da Saúde e Envelhecimento Ativo |
23438 - ESTUDO DA SEXUALIDADE DE IDOSOS CADASTRADOS EM UMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA DE MINAS GERAIS, BRASIL SILAS AUGUSTO MARQUITO ROCHA - UNINCOR, VIVIENE MARY FARIA DE OLIVEIRA - UNINCOR, PATRÍCIA SILVA RODRIGUEZ - UFSJ, ANTÔNIA GONÇALVES DE SOUZA - FIPMOC, MARIA CECÍLIA DE FÁTIMA OLIVEIRA PAULINO - FIPMOC, CLAUDINÉIA ALVES BERNARDES - FIPMOC, ÉCILA CAMPOS MOTA - IFNMG, LUÍS PAULO SOUZA E SOUZA - UFSJ; UNINCOR
Apresentação/Introdução Observa-se no Brasil um aumento da expectativa de vida da população, com crescente número de idosos(as). Esta transição vem acompanhada pela necessidade em assistir esta população em sua integralidade, considerando os diversos aspectos da vida, incluindo a sexualidade.
Objetivos Descrever os comportamentos sexuais e conhecimento prévio de idosos(as) de uma Estratégia Saúde da Família (ESF) sobre infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) e Aids.
Metodologia Pesquisa transversal e descritiva, realizada em 2012, com 153 idosos(as) cadastrados(as) em uma ESF em Montes Claros, MG - Brasil. Para coleta dos dados, utilizou-se questionário estruturado e validado por outros autores em 2008 que contemplou questões sociodemográficas; tipo de parceiro sexual; atividade sexual nos últimos seis meses; realização do teste de HIV; uso de preservativos; conhecimento, vulnerabilidade, prevenção e fontes para obtenção de informações de IST’s. Os dados foram analisados de forma descritiva. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética das Faculdades Integradas Pitágoras (CAAE-03518212.2.0000.5109).
Resultados A maior parte dos idosos era do sexo feminino (62,1%); católica (69%); com ensino fundamental (70%); apresentava renda de até um salário mínimo (57%); possuía companheiro (64,8%); apresentou parceria sexual fixa (63%); não teve relação sexual nos últimos seis meses (57,5%); não fazia uso de preservativos (54%); não realizou teste para HIV (78,5%); fez uso de preservativo na última relação sexual (64%). Sobre os conhecimentos, maior parte informou que o preservativo previne IST/Aids (72,5%); conhece uma ou mais IST’s (91%); tem acesso a mais de um meio de comunicação (92,4%); relatou que qualquer pessoa pode contrair IST/Aids (96%); e acha possível que eles podem contrair IST/Aids (57,5%).
Conclusões/Considerações O conhecimento dos idosos mostrou-se satisfatório, mas os comportamentos sexuais se mostraram deficientes, frente à baixa utilização de preservativos. É necessário desenvolver políticas de saúde pública para os idosos, bem como o direcionamento das ações dos profissionais de saúde, principalmente os da ESF, atuando na promoção da saúde e prevenção de doenças para a população idosa, considerando a naturalidade da sexualidade nessas pessoas.
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