27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO16e - Gênero e cuidado II |
28606 - POSICIONAMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE FRENTE A UM CASO DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER LUDMILA DE NERES SOUZA - UFBA, RAYANA MONTEIRO DOS SANTOS - UFBA, ANA VICTÓRIA BAIÃO GUIMARÃES - UFBA, REBECA DOS SANTOS SILVA - UFBA, THIALA SANTANA DOS SANTOS RÔLA - UFBA
Período de Realização Setembro a dezembro de 2017
Objeto da Experiência Oficina construída por estudantes que cursaram o componente curricular Estágio de Linguagem III do curso de Fonoaudiologia na UFBA.
Objetivos Descrever as ações das estudantes de fonoaudiologia mediante um caso de violência doméstica e a partir da realização de uma oficina, fomentar a discussão sobre esta temática na formação.
Metodologia No espaço das tutorias, onde ocorre discussão teórica do estágio, foi iniciada reflexão sobre violência contra mulher, pois em um dos atendimentos um possível caso foi relatado por uma criança atendida, sendo necessária discussão com outros atores na tentativa de sanar dúvidas a respeito desta problemática. Foram convidadas para participar da atividade organizações que trabalhem com o tema, dentre eles o Ministério Público e o Centro de Referência de Atenção à Mulher Loreta Valadares.
Resultados Com a oficina, reforçou-se a ideia de que o profissional de saúde deve ter um olhar atento para identificar possíveis casos de violência e saber como proceder. Após a oficina, além da notificação compulsória de casos de violência através do SINAN, foram esclarecidas dúvidas como encaminhamento desses casos, além da construção de outros espaços de discussão, como a sala de espera, realizada na clínica escola.
Análise Crítica Existe um distanciamento entre as necessidades de saúde da população e a práxis da fonoaudióloga, proveniente do processo de formação que ainda é voltada para práticas desintegradas e tecnicistas, portanto, a construção de espaços que fomentem a discussão, ainda na graduação é necessária. É importante ressaltar que muitas lacunas ainda precisam ser superadas para a efetividade da assistência à mulher já que existem barreiras de acesso que demonstra a fragilidade da rede de atenção à saúde.
Conclusões e/ou Recomendações Faz-se necessário ter espaços ao longo da graduação, dentro e fora do currículo, que aborde a temática, a fim de trazer aos estudantes de saúde e demais áreas de atuação, um olhar e métodos que permita a identificação de casos concretos ou suspeitos de violência. Ainda existe a necessidade de ampliar essa discussão para outros espaços, pois na maioria das situações esses setores não oferecem uma resposta satisfatória ao problema.
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