Comunicações Orais

28/07/2018 - 14:30 - 16:00
CO16i - LGBT III

24461 - A SUBJETIVIDADE NO PROCESSO TRANSFORMADOR DO CORPO “TRANS”
GESLER SANTANA CASAES - UFBA


Apresentação/Introdução
A categoria Trans é central a constituição do indivíduo em transformação. É necessário debater sobre a dubiedade que a transformação do corpo de pessoas trans pode trazer para a construção de gênero. Tem-se visualizado nas mídias sociais essas transformações, porém a construção e a modificação de um corpo trans implica no deslocamento das fronteiras normatizadoras do sexo e do gênero.


Objetivos
Debater sobre a subjetividade na transformação do corpo de uma pessoa “Trans” trazendo como enfoque os transhomens.


Metodologia
O estudo é de abordagem qualitativa, haja vista que debruça-se para além de dados quantificáveis, mas um universo constituído de signos e significados atribuídos ao objeto em análise. É resultado de uma pesquisa bibliográfica do tipo descritiva, em bases de processamento de dados, tais como SCIELO, LILACS, BIREME e MEDLINE. Foram utilizados os critérios, analogia com o objeto em análise, publicações dos últimos dez anos e na língua portuguesa, para seleção e inclusão. Por fim, o material foi analisado e interpretado sob o método de análise de conteúdo.


Resultados
As pessoas trans estão à procura de auto identificação, e as modificação do corpo, assim como o nome, são essenciais para esse processo, que passa pelo uso de hormônioterapia, procedimentos cirúrgicos, transgenitalização, etc. Esses elementos modificadores coligem na busca de um ideal de beleza, associado a construção do gênero “adequado”. Porém, essa construção é subjetiva, já que para alguns trans o desejo de intervenção cirúrgica não é determinístico. As pessoas trans, em seus processos de construção de um novo corpo, são conduzidas a um investimento identitário significativo um novo nome, um corpo modificado, que dê sentido ao ‘não senso’ de um corpo que parece ter se equivocado.


Conclusões/Considerações
Os sentidos imputados a esses corpos contestam com suposto destino biológico e cultural de sua vida. Tal situação, reverbera-se de forma que, a partir da utilização de uma série de tecnologias, artifícios e “truques”, buscam com isso ampliar o poder de transformação de corpo desejado. A vida trans permite abrir um leque de possibilidades de explorar o seu corpo, não se mantendo engessada ao gênero binário ou a heteronormatividade.

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