28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC16d - Violências  | 
        
        
		  
					 
          				
						 26246 - VIOLÊNCIA DOMÉSTICA POR PARCEIRO ÍNTIMO: ANÁLISE DESCRITIVA DA VIOLÊNCIA E DAS MULHERES ATENDIDAS EM PRONTO SOCORRO DA REGIÃO CENTRAL DE SÃO PAULO LAÍS POTENZA CAMPOS - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO, GABRIELA BELLINI DE SOUZA - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO, VICTÓRIA ZAVANELLI MANZANO - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO, MARTA CAMPAGNOLI ANDRADE - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO, RODRIGO CALADO SILVA - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO, TÂNIA DI GIACOMO LAGO - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO
					
  
					Apresentação/Introdução A violência doméstica é importante questão de saúde pública, com graves repercussões para a mulher. Estudos realizados em serviços de saúde mostram associação entre condições socioeconômicas e violências. Este trabalho contém resultados parciais, algumas características e tipos de violência relatadas por mulheres que procuraram serviço de pronto socorro do centro do município de São Paulo em 2017.
  
 	Objetivos Estimar a prevalência e tipos de violência sofrida por mulheres que procuraram o Pronto Socorro de Ginecologia e Obstetrícia da Santa Casa de São Paulo (PSDOGI) e que foram perpetuadas pelo último parceiro.
  
 	Metodologia Esta é a análise parcial de um estudo transversal, em que foram aplicados questionários da “Saúde da Mulher, Relações Familiares e serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS)” . Os dados referem-se a 221 mulheres, que procuraram o PSDOGI na faixa etária de 18 a 49 anos. Após análise das informações colhidas foram realizados os cálculos da prevalência da violência total, psicológica, física e sexual infringida pelo último parceiro. Também foram analisadas características sócio demográficas e queixas pelas quais as mulheres procuraram o serviço, associando-as com violência pelo teste de qui-quadrado.
  
 	Resultados Das 221 mulheres que responderam ao questionário,40.69%(N=94) reportaram ter sofrido violência pelo último parceiro, das quais 42.55% (N=40) vivenciaram violência psicológica, 27.66% (N=26) violência psicológica e física e 18.09%(N=17) sofreram violência psicológica, física e sexual. Das mulheres que referiram algum tipo de violência pelo mais recente parceiro, grande parte (34.04%, N=32) tinha idade entre 18 e 24 anos, 39.36% (N=37, p=0.753) tinham ensino médio completo e 89.36% (N=84, p=0.241) estavam empregadas.
  
 	Conclusões/Considerações Mesmo com diversas campanhas e mobilização social ainda é grande o número de mulheres que sofrem violências por parceiro. Entre as entrevistadas não houve associação estatística significativa entre violência doméstica e baixa escolaridade e desemprego. Além disso, as violências psicológica, física e sexual ocorreram simultaneamente em muitos casos, atentando para a necessidade de melhorias no atendimento e acolhimento à essas mulheres.
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