Comunicações Orais Curtas

28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC16e - LGBT II

23732 - MINORIAS SEXUAIS E A ASSISTÊNCIA À SAÚDE: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
JEDISON FELICIANO SILVA - UEPB, GABRIELA MARIA CAVALCANTI COSTA - UEPB


Apresentação/Introdução
Identidade de gênero e orientação sexual tem sido marcadores identitários sobre os quais incidem preconceitos. Apesar dos documentos oficiais e da rede de apoio representada por movimentos sociais, a implementação de ideais de igualdade de assistência à saúde LGBT parece frágil. São consideráveis os estudos que apontam discrepâncias na utilização dos serviços de saúde por parte desse público.


Objetivos
Identificar e analisar, por meio de uma revisão sistemática da literatura, como ocorre a assistência à saúde de minorias sexuais nos serviços públicos de saúde.


Metodologia
Foi realizada uma revisão sistemática da literatura. Foram selecionadas as palavras-chave: minorias sexuais; pessoas transgênero; serviços de saúde; assistência à saúde. Estas foram combinadas entre si. Serviram como fonte de dados virtuais as bases SCIELO, MEDLINE, LILACS. Foram considerados artigos completos em português, inglês e espanhol publicados entre 2012 e 2016. Não foram incluídas teses, dissertações, artigos incompletos, de opinião e outras revisões de literatura. Período de coleta: dezembro de 2017 e janeiro de 2018. Todos os artigos disponibilizados foram examinados quanto ao título e resumo e quando selecionados lidos na íntegra e avaliados criteriosamente.


Resultados
Considerando a assistência à saúde, os estudos que abordam a população LGBT, trazem evidências de que fatores relacionados à organização dos serviços, à postura de profissionais, ao estigma e ao constrangimento vivenciado comprometem a materialização dos princípios de universalidade e igualdade de atendimento junto a esses grupos. A deficiência no acolhimento somada à inadequação dos programas e às abordagens profissionais incrementadas por percepções equivocadas e estereotipadas, resulta em dificuldade de acesso, desqualificação da assistência e afastamento desses grupos das ações de cuidados e promoção da saúde.


Conclusões/Considerações
A partir dos dados levantados, foi possível iniciar uma reflexão sobre a fragilidade que permeia as minorias sexuais quando da procura por assistência à saúde. São numerosos e comuns os discursos que refletem o preconceito e a discriminação sofridos pela população LGBT e o quanto essas experiências negativas podem contribuir diretamente para estados de saúde precários.

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