28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC16e - LGBT II  | 
        
        
		  
					 
          				
						 28487 - “RODA DE CONVERSA: O SUICÍDIO E A COMUNIDADE LGBT” – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DA UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE (UNESC) NA CAMPANHA DO SETEMBRO AMARELO RITA DE CÁSSIA GUIMARÃES DAGOSTIM - UNESC, PRISCILA SCHACHT CARDOZO - UNESC, DIPAULA MINOTTO DA SILVA - UNESC, TATIANE VANESSA RODRIGUES MACARINI - UNESC, FABIANE FERRAZ - UNESC, LISIANE GENEROSO BITTENCOURT TUON - UNESC, LUCIANE BISOGNIN CERETTA - UNESC
					
  
					Período de Realização A atividade foi realizada em 27 de setembro de 2017, das 19h às 22h, na UNESC.
  
 	Objeto da Experiência A roda de conversa acerca da temática do suicídio envolvendo pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) é nosso objeto da experiência.
  
 	Objetivos Propiciar espaço de debate qualificado e trocas de vivências acerca da temática do suicídio em pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) em virtude da campanha “Setembro Amarelo”, que marca a prevenção ao suicídio.
  
 	Metodologia A atividade aberta foi planejada em parceria com setores da UNESC, Secretaria Municipal de Saúde e movimentos sociais (estudantil, LGBT) a partir da necessidade de dar visibilidade à temática do suicídio. Profissionais da saúde explanaram acerca de sua prática com o tema do suicídio e aspectos transversais relacionados a sua incidência em pessoas LGBT. Em seguida foi aberto debate para as pessoas da plenária, visto que a roda de conversa foi inviabilizada pelo excessivo quantitativo de pessoas.
  
 	Resultados Na impossibilidade de realizar a roda de conversa, profissionais da área de saúde mental e da militância LGBT realizaram uma mesa redonda, apresentando dados sobre o suicídio e sua incidência em pessoas LGBT. No momento do debate muitas pessoas LGBT deram depoimentos acerca de suas vivências marcadas por violências e silenciamentos, o que transformou o momento em um espaço de promoção de saúde mental. Ressaltou-se a importância e necessidade de continuidade dessa proposta de atividade. 
  
 	Análise Crítica Pesquisa de 2011 (Columbia) divulgou que adolescentes gays são 5 vezes mais propensos ao suicídio. A UFAL (Alagoas-2013) elencou que dentre os motivos alegados para tentativas de suicídio entre LGBT, preconceito e sentimento de indiferença se destacam. Invisibilidade e silenciamento em espaços de socialização são violências às quais pessoas LGBT são submetidas por estarem fora dos padrões impostos para “normalidade”. A universidade tem buscado construir espaços de acolhimento e de escuta. 
  
 	Conclusões e/ou Recomendações É papel da universidade a formação de profissionais voltados para a cultura de paz e para os direitos humanos. Nesses espaços, também, ações afirmativas relativas à diversidade sexual podem ser implementadas com intuito de combater todas e quaisquer formas de preconceito e discriminação. Propiciar espaços de acolhimento e trocas pode garantir não somente o acesso, mas a permanência de alunos e alunos nas instituições de ensino.
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