Comunicações Orais

26/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO19c - Atenção à saúde materno-infantil 

22943 - REDEFINIÇÕES DA REGIONALIZAÇÃO DO CUIDADO PERINATAL NA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO
ROSANNA IOZZI DA SILVA - IESC/UFRJ, LUCIA BARROS SANTOS - IPP/PCRJ, PAULINE LORENA KALE - IESC/UFRJ, JULIA CÉLIA MERCEDES STRAUNCH - ENCE/IBGE E FEN/UERJ, MARIA DE LOURDES TAVARES CAVALCANTI - IESC/UFRJ


Apresentação/Introdução
O acesso ao cuidado à saúde perinatal é desigualmente distribuído no espaço refletindo, em parte, desigualdades sociais. A regionalização do cuidado perinatal deve considerar as estruturas assistenciais existentes e facilitar o acesso. Regionalizar significa organizar fluxos e relações entre redes de atenção à saúde e representá-las espacialmente.


Objetivos
Analisar fluxos de nascimentos e óbitos perinatais da região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) em 2011 e 2014 de modo a identificar parâmetros da organização regional do cuidado e sistematizá-los numa nova definição da regionalização perinatal.


Metodologia
Estudo ecológico tendo o município como unidade de análise. Dados foram obtidos nos sistemas de informações sobre nascidos vivos e mortalidade, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e Censo 2010. Foram identificados pares de municípios de residência (origem) e ocorrência (destino) do nascimento ou óbito segundo características sócio demográficas e de assistência à saúde perinatal. As variáveis foram padronizadas e a seguir efetuadas análises de fluxos dominantes, descritivas e multivariadas (Componentes principais, Fatorial e Clusters). Isto resultou na construção de um índice municipal. Foram utilizados os softwares: SPSS 20, STATA 12, R – versão 3.1.3 e ArcGIS 10.3.


Resultados
Foram identificadas 3 redes de nascimentos – 2011 - e 2 em 2014. Para os óbitos identificou-se 1 rede. A disponibilidade de leitos explicou de 60% a 65% da variância das demais variáveis para os municípios de residência, dos nascimentos e óbitos; 70% a 80% dos municípios de ocorrência e de 40% a 45% do fluxo. As situações de ameaça à vida explicaram 20% (2011) a 30% (2014) da variância nos municípios de residência e fluxos de nascimentos e óbitos. Condições socioeconômicas explicaram de 13 a 22% da variância para municípios de ocorrência. Soluções de 7 a 10 clusters, classificadas em 3 a 5 estratos possibilitaram identificar 3 propostas de 3 ou 5 regiões de saúde perinatal.


Conclusões/Considerações
Os Fluxos dominantes revelam redes entre os municípios da RMRJ que são definidos pela disponibilidade de recursos assistenciais, pelas situações de ameaça à vida e contexto socioeconômico, dimensões relacionadas aos municípios de residência, ocorrência e dos fluxos entre eles. Os clusters formados a partir das dimensões indicam novas redes e regiões de assistência perinatal considerando a interação entre essas dimensões.

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