27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO19g - Redes e fluxos da atenção à saúde  | 
        
        
		  
					 
          				
						 27274 - O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS NA BAHIA: REFLEXÕES PARA A VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL LÍVIA MARIA DA SILVA GONÇALVES - UFBA, LUIZ ROBERTO SANTOS MORAES - UFBA, MARCO ANTÔNIO VASCONCELOS RÊGO - UFBA, CLÁUDIA DE OLIVEIRA D‘ AREDE - UFBA, IMEIDE PINHEIRO SANTOS - SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA, TATIANE SILVA AGUIAR - UFBA
					
  
					Apresentação/Introdução A Bahia se encontra entre os sete estados brasileiros de destaque em eventos de trânsito com produtos perigosos. A Região Metropolitana de Salvador (RMS) lidera a produção industrial do Estado demandando um pesado e intenso fluxo desses materiais em suas rodovias bem como os eventos de trânsito. Os passivos são assumidos geralmente pelo Estado com expressivas vulnerabilidades estruturais. 
  
 	Objetivos Analisar a situação do transporte rodoviário de produtos perigosos no estado da Bahia trazendo algumas reflexões para o campo da Vigilância em Saúde Ambiental.
  
 	Metodologia Este trabalho apresenta uma abordagem qualitativa e é de natureza exploratória e descritiva. Em sua elaboração foram utilizados análise documental, entrevistas semiestruturadas com gestores da temática e pesquisas a sites específicos. Alguns dados foram tratados por meio da Estatística Descritiva. A análise de dados foi confortada pela literatura pesquisada, informações dos gestores e observações do caderno de campo. O estudo é o resultado do projeto de pesquisa apresentado ao Conselho de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia e aprovado sob o n° CAAE 63252116.6.0000.557.
  
 	Resultados O transporte rodoviário de produtos perigosos na Bahia ocorre com as ausências de mapa tecnológico de risco e da implementação do plano de contingência para esse tipo de transporte, condições viárias inadequadas em 63,4% (total de rodovias péssimas, ruins e regulares), idade acima do permitido por lei para a maioria dos veículos de carga, intersetorialidade frágil entre os atores sociais da temática, vulnerabilidades em recursos humanos especializados, técnicos e logísticos, fragilidades no controle dessa atividade principalmente na fiscalização, emergencial/assistencial e monitorização, inexistência de banco de dados integrados e subnotificação de eventos. Os avanços são incipientes.
  
 	Conclusões/Considerações O campo de gerenciamento de risco em transporte rodoviário de produtos perigosos na Bahia percebe o da Saúde com atuação restrita à etapa emergencial/assistencial do controle desta atividade. Contudo, mesmo com vulnerabilidades, a Vigilância de Saúde Ambiental (VSA) do Estado é um dos responsáveis pelos avanços na temática. A gestão pública deve investir mais nas políticas de prevenção, promoção à Saúde para que a VSA amplie suas ações.
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