28/07/2018 - 14:30 - 16:00 CO19l - Financiamento e gestão nas regiões e redes assistenciais de saúde  | 
        
        
		  
					 
          				
						 25765 - COMPLEXIDADES DA ATENÇÃO HOSPITALAR NO SUS: ANÁLISE SOBRE A CAPACIDADE DE GESTÃO DIRETA E INDIRETA LILIAN BARBOSA ROSADO - ISC/UFBA, THADEU BORGES SOUZA SANTOS - UNEB, ISABELA CARDOSO DE MATOS PINTO - ISC/UFBA, JESSICA SANTOS DE SOUZA - ISC/UFBA, JULIETE SALES MARTINS - ISC/UFBA
					
  
					Apresentação/Introdução Existem variados elementos intervenientes à capacidade de gestão hospitalar, como aspectos técnico-assistenciais, alocação de recursos e pessoal, metodologias administrativas e sobreposição de tecnologias. Todavia, atenta-se que, quando as complexidades de uma rede própria estadual são analisadas, deve-se considerar os modelos de gestão direta (GD) ou indireta (GI) adotados para estas unidades.
 
 
  
 	Objetivos Os objetivos deste estudo foram identificar e analisar os desafios que complexificam a capacidade de gestão direta e indireta dos serviços hospitalares da rede própria do SUS Bahia.
 
 
  
 	Metodologia Realizou-se estudo do caso, com foco na atenção hospitalar do SUS Bahia, caracterizado pela ampliação da rede própria, leitos e complexidade assistencial, readequação do perfil e melhoria da cobertura hospitalar. Entre 2007 e 2014, os modelos de GD e GI foram importantes alternativas adotadas para tal implementação. Assim, realizou-se 29 entrevistas, concedidas pelos gestores desta rede própria e submetidas ao plano de análise de conteúdo sob aporte teórico quanto a priorização de problemas na agenda dirigente, um dos elementos estruturantes da capacidade de gestão no Triângulo de Ferro de Carlos Matus. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética com CAAE nº 41872715.2.0000.5030.
  
 	Resultados Foram identificados como principais problemas apontados pela GD a baixa capacidade gerencial, limitados recursos humanos e dificuldades da relacionadas à estrutura predial. Quanto aos gestores com GI, percebe-se a baixa capacidade regulatória estatal. Em comum, a frágil relação com a gestão municipal e insuficiente rede assistencial condicionam situação de superlotação a grande demanda hospitalar por causas sensíveis. Apesar do financiamento ser problema comum, existem peculiaridades conforme modelos de gestão: queixa-se de subfinanciamento na GD e de irregularidade dos pagamentos e equilíbrio contratual na GI  (exceto ao modelo de Parceria Público-Privada - PPP). 
  
 	Conclusões/Considerações Evidenciou-se vantagens na GD e GI par enfrentar desafios da gestão hospitalar no SUS Bahia. Todavia, importantes problemas da GD não foram superados completamente com a adoção das Organizações Sociais, principalmente pela não garantia de alocação financeira e desafios burocráticos devido gestão contratual. Conclui-se que o aumento nas peculiaridades das problemáticas da gestão hospitalar, a GI leva a complexificação da capacidade da gestão.
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