28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC19f - Atenção à saúde: câncer  | 
        
        
		  
					 
          				
						 27844 - QUAL CAMINHO SEGUIR? OS DESAFIOS DE MULHERES DIAGNOSTICADAS COM CÂNCER DO COLO DO ÚTERO. DÉBORA MORGANA SOARES OLIVEIRA DO Ó - INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA, VITÓRIA CARLA CONCEIÇÃO ALMEIDA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, MAGALY BUSHATSKY - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO, MARCLINEIDE NÓBREGA DE ANDRADE RAMALHO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, MARIANA BOULITREAU SIQUEIRA CAMPOS BARROS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
					
  
					Apresentação/Introdução Para o ano de 2018 o Instituto Nacional de Câncer estima que haja a incidência de 16.370 novos casos de câncer de colo de útero, que apresenta alta probabilidade de cura e prevenção, se diagnosticado precocemente. Estudos comprovam a relação dessa neoplasia com grupos vulneráveis que encontram dificuldade no acesso à saúde, evidenciando a necessidade de organização da rede para traçar o cuidado.
  
 	Objetivos Descrever a busca por cuidados de mulheres com câncer do colo do útero na perspectiva da Atenção Primária à Saúde (APS) como porta de entrada preferencial da Rede de Atenção à Saúde.
  
 	Metodologia Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, realizado em uma Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, na cidade de Recife-Pernambuco, de setembro a outubro de 2017. Participaram da pesquisa mulheres diagnosticadas com neoplasia uterina em estadiamento tardio. O levantamento de evidências se deu através de uma entrevista semiestruturada elaborada pelos autores e compreendida pela análise de conteúdo temática proposta por Laurence Bardin. Foram obedecidos neste estudo, aprovado sob CAAE: 65673017.7.0000.5208, os preceitos da bioética registrados na Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.
  
 	Resultados Identificaram-se quatro categorias temáticas: “PREVENÇÃO SECUNDÁRIA DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: O PROTAGONISMO DA APS”: a alta demanda na APS dificulta o acesso, gerando desesperança e adiando o rastreamento para diagnóstico precoce; “OS PRIMEIROS SINAIS SINTOMAS E A DESCOBERTA DO DIAGNÓSTICO”: há um conhecimento acerca da cura pelo diagnóstico precoce, mas ausência de busca pela APS; “A APS NA ORDENAÇÃO DA REDE: OS NÍVEIS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA”: a peregrinação na rede de atenção tardia o tratamento e traduz a quebra da continuidade do cuidado; “SISTEMA DE GOVERNANÇA: A REDE DE AMIZADE CONSTRUINDO A REGULAÇÃO”: o apoio social acelera o processo de alcance do tratamento.
  
 	Conclusões/Considerações A construção do caminho feito pelas participantes é importante para entender como as usuárias visualizam a acessibilidade às portas do sistema público de saúde. Diante da rede percorrida, a APS distancia de suas funções de coordenar o cuidado e ordenar as redes, reforçando a otimização de tecnologias leves para o alcance de sua resolutividade.
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