Comunicações Orais Curtas

27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC22d - Informação e Vigilância em Saúde do Trabalhador

24092 - MORTALIDADE POR ACIDENTE DE TRABALHO, SEGUNDO SEXO, NO BRASIL: TENDÊNCIA TEMPORAL DE 2006 A 2015
THAMARA HUBLER FIGUEIRÓ - UFSC, MARCELA GOMES FERREIRA - UFSC, LIZANDRA DA SILVA MENEGON - UFSC, SUSANA CARARO CONFORTIN - UFSC, ELEONORA D’ORSI - UFSC, EMIL KUPEK - UFSC


Apresentação/Introdução
Estimativas indicam que acidentes e doenças de trabalho causam a morte de, aproximadamente, 2,34 milhões de indivíduos no mundo. Apesar disso, vários países, como EUA, Canadá, Espanha, etc., vêm apresentando declínio progressivo em suas taxas de mortalidade por esta causa. Por outro lado, estudos brasileiros apontam para o aumento na ocorrência de acidentes de trabalho, bem como nos óbitos fatais.


Objetivos
Analisar a tendência temporal da mortalidade por acidente de trabalho geral e de acordo com o sexo, no Brasil, no período de 2006 a 2015.


Metodologia
Trata-se de estudo ecológico de séries temporais. Foram utilizados dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE). Foram incluídos os óbitos por causas externas, selecionando especificamente os óbitos por acidente de trabalho, segundo o sexo, em pessoas com 15 anos ou mais. As taxas padronizadas de mortalidade foram calculadas adotando como população padrão os indivíduos economicamente ativos ocupados no ano de 2010. A tendência foi estimada pela variação anual percentual, com auxílio do programa Joinpoint 4.5.0.1.


Resultados
No período de 2006 a 2015 ocorreram 33.703 óbitos por acidente de trabalho, sendo 31.946 (94,8%) óbitos entre homens, 1.747 entre mulheres (5,2%), ou seja, uma razão de 19 homens para cada mulher. A taxa de mortalidade geral aumentou de três para quatro óbitos a cada 100 mil habitantes, entre 2006 a 2012, com aumento de 4,4% ao ano, sendo que não foi observada variação significativa nos demais anos. As taxas específicas segundo o sexo, por 100.000 habitantes, aumentaram nos homens entre os anos de 2006 a 2012, passando de cinco para quase sete óbitos, aumento de 4,2% ao ano. Nas mulheres, houve oscilação nas taxas, não sendo significativa a variação anual.


Conclusões/Considerações
Observa-se que a carga de mortalidade por acidente de trabalho acomete principalmente os trabalhadores do sexo masculino. Isso pode ocorrer devido a ocupação que esses atuam, as quais envolvem condições de trabalho mais precárias, aumentando o risco de acidentes fatais. Este estudo revela a necessidade de políticas públicas e ações de vigilância em saúde do trabalhador, especialmente para o sexo masculino e para setores de maior risco.

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