29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC22i - Promoção da Saúde e Vigilância em Saúde do Trabalhador |
28936 - PROMOÇÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR DAS CASAS DE FARINHA DE MANDIOCA: ASPECTOS VOCAIS E ERGONÔMICOS TEREZA RAQUEL RIBEIRO DE SENA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE UFS, EUGENIA HERMÍNIA OLIVEIRA VALENÇA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE UFS, THIAGO GONÇALVES DE JESUS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE UFS, VANESSA BEZERRA DE ARAGÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE UFS, SARAH ARAÚJO MOREIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE UFS, ELIZEU ALVES DE FARIAS FILHO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE UFS, SHEILA SANTANA SOARES MUHLERT - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE UFS, MARIA GORETTI FERNANDES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE UFS, MARCOS ANDRÉ SANTOS GUEDES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE UFS
Período de Realização Início em janeiro de 2016 e encerramento em dezembro de 2017.
Objeto da Experiência Projeto de extensão universitária relacionado à voz e conforto acústico em trabalhadores rurais de casas de farinha de mandioca do estado de Sergipe.
Objetivos Promover a saúde do trabalhador rural, orientar os trabalhadores sobre cuidados com a saúde vocal e sobre os aspectos ergonômicos do trabalho das casas de farinha de mandioca.
Metodologia Foram identificados os agentes de risco ocupacionais ergonômicos relacionados à voz com medições instantâneas de ruído associadas ao conforto acústico. Foi aplicado questionário sobre hábitos vocais e condições de trabalho, foi realizada a analise perceptivo auditiva de Triagem Escalar de Fonte Glótica e o Índice de Triagem de Distúrbio Vocal.
Resultados Os trabalhadores referiram durante ou após jornada laborativa às queixas de: dificuldade respiratória (20%) e tosse (22%), 9% eram fumantes, 7% usavam bebidas destiladas e 20% fermentados. Referiram queixa de insônia após a jornada (29%) e o sedentarismo foi equilibrado pela manutenção da caminhada de casa ao local de trabalho. A alimentação citada foi sem condimentos e café; e, a hidratação de água natural media foi de oito copos/dia em goles. O mínimo ruído mensurado foi de 76,4dBA.
Análise Crítica Além do ambiente desconfortável acusticamente, a qualidade vocal apresentou sinais de rouquidão e tensão. Os sintomas de garganta seca e pigarro, estavam associados à reação de descarga de muco devido ao contato com poeira vegetal, induzindo a fadiga por esforço. Os sintomas de cansaço ao falar, falha na voz, podem se relacionar a queixa de não ouvir bem na função de raspadeira pela conversa continua e competição sonora ambiental e uso de fones de ouvido.
Conclusões e/ou Recomendações 100% do publico alvo foi informado sobre riscos vocais inerentes à exposição ao ruído, aos agrotóxicos, à poeira da farinha, ao calor do forno, citados com fatores predisponentes, contribuintes e mantenedores da irritação na mucosa do trato vocal em disfonias ocupacionais, ou no diagnostico de câncer por associação de fumo, álcool e hereditariedade.
|