27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC5a - A Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde  | 
        
        
		  
					 
          				
						 23764 - UMA CARTOGRAFIA SOCIOTÉCNICA DA PRESENÇA E DOS USOS DE BIOBANCOS NO BRASIL MÁRCIA DE OLIVEIRA TEIXEIRA - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ / EPSJV, VINICIUS PELLIZZARO KLEIN - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ / PPGICS, LUCAS NISHIDA - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ / PPGICS
					
  
					Apresentação/Introdução Nos últimos anos o setor saúde construiu uma política pública para incitar a inovação para o SUS, hoje sob ataque. Entre as fragilidades encontradas está o acesso aos materiais biológicos de interesse para a P&D de insumos. A estratégia internacional é investir em espaços que disponibilizam o acesso às informações e às amostras de várias origens (biobancos) ou projeto unitário (biorepositórios).
  
 	Objetivos O objeto de nossa pesquisa é a emergência dos biobancos nas biociências e suas relações com os processos de mundialização da pesquisa. Nosso objetivo neste trabalho é elaborar uma cartografia sociotécnica de sua presença e dos seus usos no Brasil.
  
 	Metodologia Na fase atual de desenvolvimento do projeto efetuamos pesquisa documental em sítios eletrônicos nacionais e internacionais conjugada à pesquisa bibliográfica.  
 A pesquisa bibliográfica está dividida em dois grupos. Primeiro os estudos sobre a emergência da entidade biobanco nas biociências (De Robbio, Corradi, Bozzetti e Carvalho), as dimensões éticas em torno da coleta, armazenamento e acesso aos dados biológicos dos doadores (Villarroel) e as dimensões informacionais e documentais do seu acervo (Bozzetti, Couzinet e Marteleto). No segundo grupo estudos das implicações políticas locais da mundialização dos modos de organização da pesquisa em biociências (Kreimer e  Arriscado Nunes).
 
  
 	Resultados A instalação e funcionamento de biobancos está submetida à aprovação pelo sistema CEP-CONEP. Atualmente o Brasil possui 42 Biobancos, assim distribuídos: 17 em universidades públicas e 08 em privadas, 10 vinculados a hospitais privados e 02 a hospitais públicos, 01 ligado instituição de pesquisa e 01 ao sistema nacional de metrologia.  
 As duas áreas que concentram o maior número são a atenção oncológica (08) e a formação e pesquisa em odontologia (13). 
 Quanto à distribuição geográfica a região sudeste se destaca com 29 (sendo 22 apenas no Estado São Paulo), sul com 07, nordeste com 04 e a norte com 02.
 
  
 	Conclusões/Considerações Os dados disponíveis no sítio do sistema CEP- CONEP nos permitem identificar o tipo de material armazenado, porém são insuficientes para conhecermos as finalidades dos biobancos. O desdobramento imediato é reunir dados que nos permitam completar a caracterização dos biobancos nacionais, no intuito de analisar suas relações com a pesquisa de insumos em saúde. Além disso, mapear o rol de serviços tecnológicos prestados por biobancos internacionais.
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