28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC5b - Novas tecnologias em saúde  | 
        
        
		  
					 
          				
						 26283 - VIABILIDADE E SEGURANÇA DE UM PROGRAMA INDIVIDUALIZADO DE TREINAMENTO FÍSICO INTRA- HOSPITALAR PARA PACIENTES SUBMETIDOS AO TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS ALINE PRIORI FIORITTO - UFJF, VANESSA SALLES DE ALBUQUERQUE - UFJF, LEONARDO BARBOSA ALMEIDA - UFJF, CRISTINO CARNEIRO OLIVEIRA - UFJF, CARLA MALAGUTI - UFJF
					
  
					Apresentação/Introdução O Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas (TCTH) está associado ao aumento da sobrevida dos pacientes, embora, observa-se prejuízo da capacidade funcional e da qualidade de vida relacionada à saúde. O sucesso do tratamento está intimamente relacionado à reabilitação física. Porém, não existe consenso sobre os critérios de viabilidade e segurança do treinamento físico no ambiente hospitalar.
  
 	Objetivos Avaliar a viabilidade e a segurança de um programa individualizado de treinamento físico (PITF) para pacientes hospitalizados submetidos ao TCTH.
  
 	Metodologia Ensaio clínico com indivíduos maiores de 18 anos internados na Unidade de TCTH do Hospital Universitário de Juiz de Fora, Minas Gerais, no período entre Junho de 2016 e 2017. A indicação para o PITF foi realizada diariamente pelo Fisioterapeuta, através de instrumento elaborado pelo Serviço de Fisioterapia da instituição. Este instrumento utiliza como critérios de segurança os parâmetros clínicos, hemodinâmicos e hematológicos. O PITF foi realizado sete vezes por semana, uma vez ao dia, com duração entre 20 a 40 minutos o qual incluía aquecimento, treinamento aeróbico no cicloergômetro, fortalecimento muscular e relaxamento. Os dados foram apresentados em média ± desvio padrão ou proporção.
  
 	Resultados Foram internados 30 pacientes no período do estudo. Desses, quatro foram excluídos devido reinternação pós-TCTH por complicações clínicas (pneumonia, doença do enxerto contra o hospedeiro). A amostra final incluiu 26 pacientes, com média de idade de 40±15 anos, a maioria (58%) era do sexo feminino, apresentou sobrepeso, o tempo médio de internação e de quimioterapia foram de 23 e 4 dias, respectivamente. A viabilidade da intervenção foi demonstrada através das taxas de recrutamento (100%), aderência (86%) e atrito (12%) encontradas durante o estudo. Não foram registrados eventos adversos durante a realização do PITF, demonstrando que a intervenção foi segura para essa população. 
  
 	Conclusões/Considerações A relevância desse estudo consiste no fato de ser o primeiro a investigar viabilidade e segurança do PITF baseado no conjunto de parâmetros clínicos, hemodinâmicos e hematológicos para pacientes submetidos ao TCTH no ambiente hospitalar. Sugere-se que o PITF é viável e seguro para essa população específica. Espera-se, em estudos futuros, realizar acompanhamento após a alta hospitalar a fim de observar os efeitos do PITF a longo prazo.
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