26/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO25b - Saude bucal CO 2 |
23692 - OFICINAS DE PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL PARA ESCOLARES DO INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT
DANIELLE MIRANDA CHARLES - UFRJ, AMANDA DA SILVA MARQUES - UFRJ, SARA CRISTINA DA SILVA PASSOS - UFRJ, EDUARDO CARDOSO FERNANDES - UFRJ, NATHALIA SILVA DE OLIVEIRA - UFRJ, ALINE DE CARVALHO AMAND PILAR - IBC, CAROLINA BORIO DODE - IBC, PATRÍCIA DE ANDRADE RISSO - UFRJ
Período de Realização
Realizado entre setembro de 2016 e dezembro de 2017 no Instituto Benjamin Constant (IBC).
Objeto da Experiência
As experiências relatadas tiveram como objeto a promoção da saúde bucal de alunos com deficiência visual do Instituto Benjamin Constant (IBC).
Objetivos
Relatar oficinas de promoção de saúde bucal realizadas no Projeto de Extensão Experiências de saúde no dia a dia do IBC, com participação de acadêmicos de Odontologia da UFRJ e profissionais do IBC, que incentivaram bons hábitos de saúde bucal, e reforçaram o conhecimento em saúde dos escolares.
Metodologia
O público-alvo foram cerca de 10/15 alunos (06 a 15 anos) com deficiência visual e/ou outras deficiências associadas, em cada atividade. As oficinas utilizaram dinâmicas de demonstração de higiene bucal, escovação supervisionada, utilização de macromodelos odontológicos, contação de histórias, rodas de conversa. Os materiais utilizados nas oficinas foram produzidos pelos acadêmicos respeitando as necessidades de cada aluno com deficiência.
Resultados
Foram realizadas oficinas com diversos temas em saúde bucal (cárie, higiene oral, trauma dentário, consumo exagerado de doces, etc) e saúde geral. Observou-se mudanças na condição de saúde bucal dos alunos após o período. As atividades estimularam o autoconhecimento dos alunos sobre saúde, incentivando-os a serem promotores de saúde em seus círculos sociais. A utilização de material adaptado e linguagem adequada para os escolares foram essenciais para o desenvolvimento do trabalho.
Análise Crítica
As oficinas mostraram-se espaços essenciais de discussão e melhoria da saúde dos alunos, incentivando a autonomia e o pensamento crítico. A possibilidade de (des)construir conceitos em saúde e em deficiência, potencializando a deficiência como construto social e não como doença, bem como a saúde como fatores relacionais foi relevante também para formação acadêmica. Observou-se que a integração das atividades com outras áreas de conhecimento, mesmo no ambiente escolar, ainda é dificultada.
Conclusões e/ou Recomendações
Ações de promoção da saúde bucal com alunos com deficiência visual são importantes para incentivar o conhecimento em saúde e sua difusão no ambiente escolar e social, estimular hábitos saudáveis, e melhoria da saúde bucal. As oficinas realizadas de forma adaptada às necessidades dos alunos com deficiência foram essenciais para o desenvolvimento do trabalho. Sugere-se o acompanhamento odontológico para a melhoria da condição de saúde bucal.
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