29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC25f - Saude bucal COC 6 |
27031 - PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL NO BRASIL
SANDRA GARRIDO DE BARROS - UFBA, CARLOS EDUARDO BORJA DE MIRANDA - UFBA, THAIS RÉGIS ARANHA ROSSI - UFBA, SÔNIA CRISTINA LIMA CHAVES - UFBA
Apresentação/Introdução
A política de saúde bucal é a segunda política específica mais estudada na atenção primária, apresenta tendência no aumento da produção e progressiva substituição de análises do processo político mais geral por estudos de políticas específicas. Contudo, não existem trabalhos recentes sobre a produção científica sobre avaliação de políticas de saúde bucal no Brasil.
Objetivos
O presente estudo teve por objetivo analisar as produções científicas relacionadas à avaliação de políticas públicas em saúde bucal no Brasil, analisando também seus autores, conteúdo e temas abordados.
Metodologia
Foi realizado um estudo bibliométrico das publicações científicas sobre avaliação das políticas de saúde bucal no Brasil entre janeiro/1980 a maio/2015, nas bases Scielo e BVS/Bireme/OPAS, utilizando os descritores “politica de saude bucal” no Scielo e BVS e “saude bucal” apenas no Scielo. Foram incluídos artigos em língua portuguesa ou inglesa, sendo excluídos artigos em duplicidade e fora do tema. A classificação e análise foram realizadas por duas pesquisadoras da área, sendo selecionados 45 artigos, que após leitura foram classificados de acordo com as características do estudo avaliativo, segundo os atributos relacionados para a pesquisa na área, conforme Vieira-da-Silva (1994; 2014).
Resultados
Os artigos foram publicados entre 2002 e 2015. A região sudeste responde pela maior produção (48,9%), assim como as instituições públicas (82,2% ). A maior concentração de artigos publicados está em revistas Qualis A2 (48,9%), sendo Cadernos de Saúde Pública (33,4%) o periódico com maior produtividade. A maioria dos trabalhos (86,6%%) eram estudos quantitativos. A maioria tratava da Cobertura e Utilização (22,2%), Monitoramento de intervenções em saúde (20%) e Acesso e Utilização (15,6%). A principal característica dos estudos analisados foi relativa à disponibilidade e distribuição social dos recursos (64,4%) e em seguida sobre monitoramento das intervenções em saúde (17,8%).
Conclusões/Considerações
Destaca-se o aumento progressivo destes estudos, desenvolvidos em sua maioria na região Sudeste. A produção na área vem sendo publicada em periódicos de relevância na Saúde Coletiva, o que confere a importância de estudos de avaliação para compreensão da dinâmica da prestação do cuidado, como análise crítica e forma de apontar experiências exitosas e rumos a serem corrigidos nas políticas, conforme recomendado nas conferências de saúde bucal.
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