27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO20f - Avaliação de Ações das Doenças Crônicas Não Transmissíveis  | 
        
        
		  
					 
          				
						 24286 - FATORES ASSOCIADOS A NÃO REALIZAÇÃO DE EXAME CITOPATOLÓGICO EM SÃO LEOPOLDO/RS: RESULTADOS PRELIMINARES JUVENAL SOARES DIAS DA COSTA - PPG SAÚDE COLETIVA UNISINOS, CÂNDIDO DE MATTOS BRONZONI - PPG SAÚDE COLETIVA UNISINOS, HELOÍSA MARQUARDT LEITE - HELOÍSA MARQUARDT LEITE, HELOÍSA THEODORO - UCS E PPG SAÚDE COLETIVA UNISINOS, MELINA WEDOY DE FREITAS - PPG SAÚDE COLETIVA UNISINOS, RAFAELA BALZARETTI BORDIN - PPG SAÚDE COLETIVA UNISINOS, FERNANDA DE SOUZA BAIRROS - UFRGS, TONANTZIN RIBEIRO GONÇALVES - PPG SAÚDE COLETIVA UNISINOS, MARIA TERESA ANSELMO OLINTO - PPG SAÚDE COLETIVA UNISINOS
					
  
					Apresentação/Introdução A diminuição da mortalidade por câncer de colo uterino está condicionada a realização periódica de exame citopatológico pelas mulheres. A identificação de fatores associados a não realização do exame é útil para apontar populações mais vulneráveis e desigualdades em saúde.
  
 	Objetivos Identificar os fatores associados à prevalência de exame citopatológico não realizado nos últimos três anos e de nunca realizado na vida em mulheres de São Leopoldo, RS. 
  
 	Metodologia Foi realizado estudo transversal de base populacional incluindo mulheres de 20 a 69 anos residentes na zona urbana de São Leopoldo, RS. Foram aplicados questionários padronizados e pré-testados de modo individual por entrevistadores treinados. Considerou-se como desfechos o exame citopatológico de colo uterino atrasado e nunca ter realizado o exame na vida. A amostra dos setores censitários incluídos foi sistemática. Foi realizada análise de regressão de Poisson.
  
 	Resultados Foram incluídas 919 mulheres, sendo que 164 (17,8%; IC95% 15,4-20,3) tinham exame citopatológico atrasado e 74 (8,1%; IC95% 6,3-9,8) nunca o haviam realizado. A análise preliminar apontou maiores probabilidades de exame citopatológico em atraso entre mulheres de classe D+E, com 5 a 7 anos de escolaridade, renda inferior a um salário mínimo, que não consultaram no ano anterior e cuja última consulta médica foi em serviço de saúde público. A não realização do exame se associou a classe D+E, a estar solteira/divorciada/viúva e a não ter consultado no ano anterior. As prevalências de atraso e não realização do exame também foram maiores nas mulheres com menos de 40 anos e de 60 ou mais. 
  
 	Conclusões/Considerações Apesar da cobertura de exame ter sido superior a 80% ainda se constataram iniquidades no acesso. Diferenças de cobertura do exame nas mulheres com pior inserção de classe econômica e com menor escolaridade foram identificadas. Foi discutida a influência de mudanças na estrutura socioeconômica da população feminina de São Leopoldo observadas ao se comparar dados de populacionais quanto aos desfechos em 2003 e 2015.
					 |