27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO20g - Avaliação da atenção à saúde |
24126 - ESTUDO DE DEMANDA EM CLÍNICAS PEDIÁTRICA E MÉDICA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS/UFPE JÉSSICA MASCENA DE MEDEIROS - CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES/FIOCRUZ/PE, HASSYLA MARIA DE CARVALHO BEZERRA - CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES/FIOCRUZ/PE, ALICE MARIA BARBOSA DE OLIVEIRA - CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES/FIOCRUZ/PE, KESIA VALENTIM DO NASCIMENTO DUARTE - CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES/FIOCRUZ/PE, TIAGO FEITOSA DE OLIVEIRA - HOSPITAL DAS CLÍNICAS/UFPE, THATIANE CRISTHINA DE OLIVEIRA TORRES - HOSPITA DAS CLÍNICAS/UFPE
Apresentação/Introdução A demanda aos serviços hospitalares envolve fatores como tecnologia disponível, resolutividade da atenção, condições de acesso, vínculo estabelecido e gravidade do problema. A construção do perfil assistencial é ferramenta para a compreensão do funcionamento e qualidade dos serviços prestados, subsidiando o processo de planejamento e avaliação de gestores e profissionais.
Objetivos Analisar a demanda na internação da Clínicas Pediátrica (CP) e Clínica Médica (CM) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, de janeiro a setembro de 2016.
Metodologia Estudo transversal descritivo de abordagem quantitativa realizado nos setores de CP e CM do referido hospital, situado na cidade do Recife. Indicadores hospitalares foram calculados considerando o total de pacientes internados, de janeiro a setembro de 2016, a partir do Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU) e do sistema de informação MASTERTOOLS, incluindo relatórios de produção do faturamento. Para composição do perfil de internações, utilizou-se ainda dados provenientes de amostra de prontuários dos pacientes internados na CP (78) e na CM (40). Foi construído um banco de dados em LibreOffice Calc 2010, analisado com base na estatística descritiva simples.
Resultados Os pacientes internados respectivamente na CP e CM residiram principalmente na região metropolitana do Recife (44,0% e 79,5%), com Tempo Médio de Permanência acima do indicado e da média hospitalar (12,5 e 17,0 dias) e frequência mensal de saídas abaixo da média geral do hospital, com 156,3 (15%) na CP e 233,3 (26%) na CM. A Taxa de Ocupação Hospitalar foi abaixo dos 80% preconizado na CP (67,6%), com identificação de vagas ociosas. Quanto à procedência, foi em sua maioria de outros ambulatórios próprios do hospital (61,5%) na CP e de outros hospitais (53,0%) na CM, com taxa de mortalidade respectivamente de 0,95% e 7,81% e proporção de óbitos da CM chegando a 65% do total do hospital.
Conclusões/Considerações Evidenciou-se necessidade de intensificação da regulação formal dos leitos e maior controle do Tempo Médio de Permanência nos setores. O estudo deu subsídios ao processo de regulação de leitos a partir do perfil dos pacientes internados, sugerindo-se a implantação de sistema de regulação interno a fim de organizar o fluxo de paciente de acordo com a necessidade da rede assistencial, de maneira equitativa.
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