29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC20k - Avaliação e Qualidade em Saúde  | 
        
        
		  
					 
          				
						 26280 - A PRECARIEDADE NO ATENDIMENTO AOS PACIENTES EXPOSTOS À INTOXICAÇÃO: O CASO DO HOSPITAL MUNICIPAL DE SATUBINHA - MA TALITA FERNANDES NEULLS - FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE BACABAL, GEORDANA SOUSA RIBEIRO PORTILHO - FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE BACABAL, GIANNA EMANUELA SILVA PORTILHO - FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE BACABAL, SÔNIA MARIA COSTA CARVALHO - FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE BACABAL, JOSÉ LOPES PEREIRA JÚNIOR - FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE BACABAL, BEATRIZ PENHA RODRIGUES AMORIM - UFMA, LUANDA SINTHIA OLIVEIRA SILVA SANTANA - FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE BACABAL
					
  
					Apresentação/Introdução As intoxicações exógenas são um grave problema para a saúde da população, sendo caracterizada como processos patológicos decorrentes da exposição à substâncias químicas encontradas no meio ambiente ou mesmo isoladas. Para tanto, faz-se necessário atendimento rápido e qualificado a fim de evitar complicações aos pacientes que chegam as emergências dos hospitais. 
  
 	Objetivos Nessa perspectiva, o objetivo é analisar o perfil das intoxicações exógenas do hospital municipal de Satubinha – MA, bem como avaliar os recursos humanos e físicos oferecidos por essa unidade de saúde aos pacientes intoxicados. 
  
 	Metodologia Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal, do tipo documental com abordagem quantitativa, realizada no Hospital Municipal Antônio Rocha Martins, no município de Satubinha-MA, localizada a 280 km da capital São Luís. Foram analisados 2.312 laudos, no período de março de 2016 a março de 2017, que incluíam as admissões e os prognósticos de cada paciente. Além disso, foi aplicado um questionário aos profissionais responsáveis pelas admissões no hospital que se fizeram presentes no momento da pesquisa.
  
 	Resultados Verificou-se que em um ano, apenas dezoito casos de intoxicação foram admitidos, sete deles sugestivos de envenenamento por chumbinho e três por medicamentos. Os outros oito casos foram classificados como causa indeterminada, com indicativos de intoxicação por agrotóxicos. Entretanto, pela falta de estrutura hospitalar e laboratório não foi possível o diagnóstico. Ao aplicar o questionário foi notória a falta de estrutura hospitalar e ausência de profissionais capacitados para tal atendimento. Os casos indeterminados são encaminhados para outras cidades, porém cerca de 40% dos pacientes possivelmente intoxicados encaminhados para outros hospitais foram a óbito.
  
 	Conclusões/Considerações A análise dos resultados demonstrou a carência de um centro de intoxicação, recursos hospitalares, profissionais como médicos e farmacêuticos, concluindo-se que a maioria dos casos é referente à intoxicação por chumbinho, porém a maior parte é indeterminada. Evidenciando-se, dessa forma, que a notificação dos casos de intoxicação é deficiente, ferindo os princípios do Sistema Único de Saúde.
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