Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC18c - Segurança do paciente e uso de medicamentos

23666 - USO DE MEDICAÇÕES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA SEM APROVAÇÃO ESPECÍFICA PARA USO PEDIÁTRICO
CAMILA AUGUSTA DOS SANTOS - CMMG, ISLANE APARECIDA DE FATIMA SANTOS - CMMG, JACYANA DA CRUZ MEIRA - CMMG, VALERIA GONÇALVES SOARES - CMMG, LILIAN MACHADO TORRES - CMMG, LUCIANA OLIVEIRA - CMMG, LUCIANA RAMOS DE MOURA - CMMG, ALESSANDRA SILVA LIMA JARDIM - CMMG


Apresentação/Introdução
Um grande número de medicações não possui apresentação específica para uso pediátrico, ocasionando elevado uso de prescrições off label e não licenciadas. Existem evidências de que essa prática eleva os riscos de erros de administração de medicamentos que podem interferir na terapêutica, na segurança do paciente bem como nos custos do tratamento.


Objetivos
Identificar as medicações que não possuam formas de apresentação específicas para uso pediátrico.


Metodologia
Estudo exploratório transversal retrospectivo, com abordagem quantitativa realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de um hospital público de grande porte em Belo Horizonte - MG. A população da pesquisa compreendeu as prescrições médicas das crianças internadas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica no hospital, no período entre dezembro de 2016 a maio de 2017, que atenderam aos critérios de inclusão do estudo. As medicações de uso frequente, que não possuem formas de apresentação adequadas a faixa etária pediátrica foram comparadas com o bulário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em relação à indicação e dosagem.


Resultados
A Dipirona foi a medicação de uso mais frequente, utilizada 87 vezes, seguida, respectivamente, por Ranitidina (73), Furosemida (70), Fentanil (47), Vancomicina (41), Midazolam (37), Captopril (36) e Espironolactona (30). Detectou-se que 25% das medicações foram preparadas de forma extemporânea e 50% delas foram de uso off label. Os resultados obtidos foram similares aos de outros estudos semelhantes. Pesquisas em diferentes países tem demonstrado o uso em larga escala de prescrições off label e medicações não licenciadas para o uso em pediatria.


Conclusões/Considerações
A pesquisa viabilizou conhecimento acerca das medicações utilizadas em crianças internadas na terapia intensiva com destaque para aquelas que não possuem formulações adequadas para tal público. Tal ciência pode ser um fato que irá colaborar para pesquisadores interessados nessa área em estudar meios de melhorar a oferta de medicamentos de uso pediátrico

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