27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC8a - Democracia, Participação e Controle Social na Saúde COC 1  | 
        
        
		  
					 
          				
						 27715 - EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE: CAMPO PARA CONSTRUÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS DO CUIDADO. MAURÍCIO GIMENES MARIN NETO - UFF, ANA BEATRIZ RODRIGUES ELIAS - UFF, GABRIELA PIRES DA ROSA - UFF, EDSON EUSTÁQUIO DE LIMA JÚNIOR - UFF, FELIPE PACELLI BOTELHO - UFF, ANA CAROLINA CARVALHO DE ARAÚJO PÔRTO - UFF, JUAN VALENTE MARTINS - UFF, KARINA DE CÁSSIA CAETANO - UERJ
					
  
					Período de Realização Desde 2014 buscamos a construção de saberes populares, cogestivos e autonomizantes.
  
 	Objeto da Experiência Extensionistas da Univ. Federal Fluminense (UFF), trabalhadores da Companhia de Limpeza Urbana de Niterói (CLIN) e moradores das periferias de Niterói
  
 	Objetivos Construir, a partir da Saúde da Família e da Educação Popular em Saúde, processos de diálogo, vivência e reflexão crítica, visando a transformação social. Busca-se fortalecer o conhecimento popular focalizando o potencial terapêutico de plantas medicinais e a atenção integral à saúde do trabalhador.
  
 	Metodologia As rodas de conversa favorecem a troca de saber entre extensionistas e o público-alvo, sendo o vínculo aprofundado pelo contato contínuo através das redes sociais, possibilitando fluxos de afetos e escuta ativa. Nestes espaços de reflexão, o reconhecimento das funções medicinais de plantas típicas do território é a ferramenta mediadora para educação popular e promoção de saúde, estabelecendo um clima de valorização e diálogo sobre os recursos e práticas autônomas e populares locais.
  
 	Resultados O projeto surgiu a partir da parceria entre a Liga Multiprofissional de Saúde da Família da UFF e o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto. Desde então, se expandiu para atender moradores de periferias urbanas da região metropolitana do Rio de Janeiro e trabalhadores da CLIN. Concomitantemente, o diálogo com a universidade colaborou para a articulação em rede, contribuindo para a formação de profissionais dotados de habilidades necessárias para a defesa e consolidação do Sistema Único de Saúde.
  
 	Análise Crítica Os debates gerados nas “oficinas de plantas” atingem outras reflexões críticas acerca dos processos de saúde e doença, resultando na mobilização pelo direito à saúde e na atuação terapêutica, pela escuta qualificada e práticas manuais e recreativas, fortalecendo uma rede de apoio e reciprocidade. Ademais, priorizam-se conhecimentos formados a partir da atuação multiprofissional, das tecnologias “leve-duras” do fazer clínico e do conhecimento popular em detrimento da formação médica tradicional.
  
 	Conclusões e/ou Recomendações A experiência concreta da Extensão Universitária configura-se como um momento privilegiado de vivência e apropriação dos princípios da Atenção Primária à Saúde, viabilizando a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Por isso ao se articular com o cotidiano das classes trabalhadoras e populares, estabelece-se uma nova perspectiva de promoção da saúde, cuidado autônomo e solidário, para além do saber científico.
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