29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC8d - Democracia, Participação e Controle Social na Saúde COC 4 |
26149 - O PLANO DE PARTO COMO UM INSTRUMENTO DE CONTROLE SOCIAL NO SUS
DANIELA BERNARDINO DE LIMA - PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DAS OSTRAS, ANDREA ARAUJO VIANA - PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DAS OSTRAS, MICHELLA FLORÊNCIO CAMARA - PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DAS OSTRAS, FLAVIA PAIVA - PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DAS OSTRAS
Período de Realização
A experiência citada ocorreu nos meses de dezembro/2017, janeiro e fevereiro/2018.
Objeto da Experiência
O processo de criação e protocolo do plano de parto de uma gestante do ambulatório de gestação de alto risco no hospital municipal de Rio das Ostras.
Objetivos
Relatar a experiência de uma gestante com a criação e protocolo de seu plano de parto na maternidade de Rio das Ostras, demonstrando como a utilização deste documento pode gerar mudanças de rotinas médicas, assegurando uma assistência ao parto respeitosa e humanizada.
Metodologia
Descrição de experiência voltada à humanização do parto e nascimento, realizada pelos principais atores do contexto. A gestante em questão produziu seu plano de parto seguindo as recomendações da OMS, e o protocolou na maternidade municipal. Observamos que está foi a primeira experiência de plano de parto produzido por usuária, vivenciado pela direção e corpo técnico desta maternidade, promovendo reorganização do serviço para que a gestante pudesse ser atendida em suas escolhas.
Resultados
A gestante foi admitida em trabalho de parto no hospital tendo possibilidade de se alimentar e ingerir líquidos, acompanhamento de uma Doula, utilizando métodos não farmacológicos para alívio da dor, possibilitando que a mesma se sentisse acolhida e segura durante o trabalho de parto. O parto transcorreu sem intervenções desnecessárias, onde a mesma teve seu bebê no leito no pré-parto, com a presença do pai e Doula e amamentação na primeira hora, tendo 100% de satisfação com o atendimento.
Análise Crítica
O plano de parto é uma recomendação da OMS para o parto respeitoso, sendo garantido por lei no Estado do Rio de Janeiro, e muito pouco conhecido pela maioria das mulheres. Se faz necessário utilizar o pré-natal para incentivo à criação do plano de parto para cada casal, assegurando-lhes o direito a um parto respeitoso e com intervenções apenas quando necessárias, certificando que cada vez mais mulheres assumam seu protagonismo no parto, propondo mudanças qualitativas na assistência ao parto.
Conclusões e/ou Recomendações
Conclui-se que através do plano de parto, uma mulher teve seus direitos respeitados conseguindo um parto respeitoso e com desfecho positivo, sem uso de tecnologias desnecessárias, numa unidade hospitalar que até então não havia experimentado esta modalidade de parto, com total autonomia e segurança por parte da equipe médica, contribuindo para que outras mulheres busquem seus direitos e consigam uma assistência cada vez mais digna.
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