27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC2a - Alimentação e Nutrição: Aleitamento e alimentação complementar I  | 
        
        
		  
					 
          				
						 22070 - TENDÊNCIAS DE ALEITAMENTO MATERNO EM UM SERVIÇO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DO SUL DO BRASIL DANIEL DEMÉTRIO FAUSTINO-SILVA - GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO-GHC, TANARA VOGEL PINHEIRO - PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA, MARIA LÚCIA MEDEIROS LENZ - GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO-GHC, KAREN ARAUJO DOS SANTOS WILLRICH - GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO-GHC, LÚCIA RUBLESCKI SILVEIRA - GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO-GHC, RUI FLORES - GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO-GHC
					
  
					Apresentação/Introdução A Organização Mundial da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde recomendam que as crianças recebam aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida e continuem sendo amamentadas pelo menos até os dois anos de idade. No entanto, é possível observar que as taxas de AM e, em especial as de AME, ainda não atingem índices satisfatórios, mesmo sabendo dos benefícios para a mãe e a criança.
  
 	Objetivos Monitorar a tendência de Aleitamento Materno (AM) e Aleitamento Materno Exclusivo (AME) em crianças menores de um ano de idade no território de abrangência de um serviço de Atenção Primária à Saúde, bem como avaliar a influência do acompanhamento da criança pela US. 
  
 	Metodologia Trata-se de série histórica de doze anos onde foram realizados oito levantamentos transversais nas campanhas de multivacinação dos anos de 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2015 em doze unidades de saúde do Serviço de Saúde Comunitária (SSC) do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), no município de Porto Alegre-RS, Brasil.   Foram coletadas informações da situação do aleitamento materno, participação da mãe em grupos educativos e participação do pai nas consultas de pré-natal e analisados pelos testes T de Student, qui-quadrado e ANOVA seguidos de host-hoc de Bonferroni.
  
 	Resultados Foram avaliadas 6.027 crianças com idade média de 6,2 meses e 64,4% delas estavam em AM. Entre as menores de 6 meses, 58,9% estavam em AME. Dentre as crianças menores de 5 meses o acompanhamento da criança na US do SSC/GHC teve impacto positivo na frequência de AM (p<0,001) e de AME (p<0,001). A participação do pai nas consultas pré-natal e da mãe em grupos educativos pré e pós-natais não teve associação significativa com os índices de AM avaliados. 
  
 	Conclusões/Considerações É importante fortalecer e estimular as políticas públicas de promoção do AM e principalmente a ampliação e qualificação da Atenção Primária à Saúde como ordenadora do cuidado materno infantil, uma vez que houve associação positiva com melhores taxas de Aleitamento Materno.
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