27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO29h - Medicalização (sessão 1)  | 
        
        
		  
					 
          				
						 21541 - GRUPO GIRAMUNDO: DESPATOLOGIZANDO O OLHAR PARA AS DEMANDAS ESCOLARES NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE MIRIAM FELIX CARUSO - SPDM/PAIS PREFEITURA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO PAULO, CAROLINA CALDEIRA PEGORELLI - SPDM/PAIS PREFEITURA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO PAULO
					
  
					Período de Realização O grupo acontece há dois anos, mas o relato se refere ao período do ano letivo de 2017
  
 	Objeto da Experiência Proposta de atendimento em grupo para as queixas de comportamento e de aprendizagem encaminhadas pela escola ou referidas pela família
  
 	Objetivos Acompanhar responsáveis e crianças de 6 a 10 anos ao mesmo tempo. Acolher angustias, propiciar a troca de experiências e a reflexão. Acompanhar as crianças de forma lúdica de modo a contribuir para o desenvolvimento saudável, para a qualidade das relações familiares e melhora no desempenho escolar
  
 	Metodologia Interdisciplinar, participam do grupo  Psicóloga, Fonoaudióloga, Assistente Social da equipe NASF e Agente Comunitária da ESF, de uma UBS em São Paulo. Com a freqüência quinzenal, realiza-se rodas de conversa, brincadeiras, jogos, contação de histórias, atividades gráficas e discussão sobre filmes. A depender do objetivo do encontro, as atividades acontecem separadas entre adultos e crianças ou envolvem os dois juntos. O primordial é criar um espaço de escuta, acolhimento, diálogo e reflexão.
  
 	Resultados Os pais compartilham angústias, expectativas e se identificam com outros pais. Muitas vezes, chegam em busca de um diagnóstico e isso pode ser problematizado no grupo. As crianças expressam suas potências e dificuldades que são pontuadas durante o processo. Como um dos poucos espaços em que acontece a interação entre pais e filhos de forma não culpabilizadora, o efeito que se produz é a abertura para um espaço de diálogo entre a família e a responsabilização sob os cuidados das crianças.
  
 	Análise Crítica Os resultados descritos são alcançados pelas famílias que conseguem se implicar ao grupo. Alguns casos apresentam maior complexidade e remetem a transtornos mentais severos na família, violência ou vulnerabilidade social que dificultam o engajamento na proposta. Frente a essa demanda articula-se a participação de outros serviços de saúde ou da assistência social, os casos são discutidos em reuniões periódicas com a ESF e com a escola, para elaboração do Projeto Terapêutico Singular.
  
 	Conclusões e/ou Recomendações As queixas e sintomas apresentados pelas crianças trazem a tona a dinâmica e história familiar, bem como o lugar que estão inseridas nessas relações. Nesse trabalho é fundamental a parceria com as escolas, com o Caps infantojuvenil e com os demais serviços da rede. Também há de se considerar a função de apoio da equipe NASF e seu papel em matriciar as equipes ESF e auxiliá-los no manejo dos casos.
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