27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO29l - Discussão teórico-metodológica  | 
        
        
		  
					 
          				
						 23088 - O USO DE TÉCNICAS QUALITATIVAS NA ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL DE INSTRUMENTOS EM SAÚDE MENTAL LEIDY JANETH ERAZO CHAVEZ - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, MARIANA BARBOSA PEREIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, ÉLLEN CRISTINA RICCI - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, ROSANA TERESA ONOCKO CAMPOS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, EHIDEE ISABEL GOMEZ LA ROTTA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, EROTILDES MARIA LEAL - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
					
  
					Apresentação/Introdução A adaptação transcultural de instrumentos é um processo complexo e rigoroso que permite realizar pesquisas comparativas entre países. Existem vários guias que descrevem o processo de adaptação transcultural, mas não há consenso sobre as fases e técnicas envolvidas nesse processo. Na área da saúde mental ainda não há um guia que descreva a adaptação transcultural desses instrumentos.
 
  
 	Objetivos Este estudo teve como objetivo analisar as fases e técnicas qualitativas usadas no processo de adaptação transcultural das quatro versões do instrumento Recovery Self Assessment (RSA-R) (usuário, família, trabalhador e gestor).
 
  
 	Metodologia A partir da abordagem hermenêutica foram analisadas as seis fases do processo de adaptação transcultural seguido na pesquisa: 1) preparação; 2) tradução; 3) retrotradução; 4) avaliação por cinco especialistas; 5) adequação semântica através de grupos focais; 6) teste do instrumento com cada grupo de interesse, pondo especial ênfase nas técnicas para coleta de dados e análise de resultados usadas na adaptação do instrumento. Assim trabalhamos com a construção dialética de consensos a partir de narrativas coletadas e validadas no ciclo hermenêutico proposto por Furtado e Onocko-Campos (2008).
  
 	Resultados Identifica-se que a fase de retrotradução, complementarmente à técnica de harmonização em cada fase, permitiram manter em maior nível a equivalência semântica entre o instrumento de origem e destino, e garantir a comparabilidade em pesquisas futuras.
 As etapas grupo focal e o estudo piloto foram verdadeiramente importantes na identificação de limitações do instrumento na cultura brasileira, uma vez que permitiu um conhecimento mais profundo das necessidades da população alvo.
 Também, identificou-se a necessidade de inclusão de um especialista da educação popular com o objetivo que o instrumento fora o mais simples possível para a população alvo, sem perder o sentido de cada um dos itens.
 
  
 	Conclusões/Considerações Recomenda-se usar o maior número de técnicas possíveis para manutenção da equivalência entre o instrumento original e o destino. As etapas de retrotradução e harmonização foram essenciais nesta pesquisa para garantir a equivalência, porém, as etapas que revelaram as verdadeiras necessidades da população alvo foram a inclusão do grupo focal e do estudo piloto.
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