27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC29e - Estudos epidemiológicos |
22930 - PREVALÊNCIA DE DISTÚRBIOS PSÍQUICOS MENORES E TRANSTORNOS MENTAIS NA POPULAÇÃO ADULTA EM FEIRA DE SANTANA, BAHIA. MÔNICA ANDRADE NASCIMENTO - UEFS, EDUARDO PONDÉ DE SENA - UFBA, MÔNICA ANDRADE NASCIMENTO - UEFS, URBANIR SANTANA RODRIGUES - UFRB, LUCAS EVANGELISTA DE SANTANA - UEFS, EDER PEREIRA RODRIGUES - UFRB
Apresentação/Introdução As informações epidemiológicas são muito importantes para o planejamento das ações em saúde mental, uma vez que disponibiliza indicadores da magnitude dos problemas de saúde mental. Distúrbio Psíquico Menor (DPM) são sintomas tais como insônia, fadiga, irritabilidade, esquecimento, dificuldade de concentração e queixas somáticas, que demonstram ruptura do funcionamento normal do indivíduo.
Objetivos O objetivo geral é estimar a prevalência de Distúrbios Psíquicos Menores(DPM) e Transtornos Mentais e fatores associados em uma amostra de indivíduos adultos em Feira de Santana-BA.
Metodologia Trata-se de um estudo de corte transversal, participaram dessa pesquisa, indivíduos adultos que consentirem em participar do estudo após a leitura do TCLE. Foi utilizada a técnica de amostra aleatória estratificada, garantindo a participação do mesmo número de famílias e indivíduos em todas as Equipes de Saúde da Família, sorteou-se uma microárea e de cada micro área sorteada foram escolhidos 16 indivíduos para participar da pesquisa. Utilizou-se um questionário com variáveis sociodemográficas; hábitos de vida; o “Self-Report Questionnaire” (SRQ-20) foi utilizado para avaliação da saúde mental dos indivíduos e detecção de Distúrbios Psíquicos Menores (DPM)
Resultados Foram estudadas 555 pessoas, correspondendo a 63% da população de 880 indivíduos inicialmente elegíveis. A média de idade de 44,5 anos, sexo feminino 333(60%), casadas (os) ou com companheiros (as) 51,3%, com filhos 83,1%, escolaridade até o ensino fundamental II (55%) e renda média foi de R$ 762,21 e renda familiar de até 2 salários (70,4%). Com relação ao tipo de trabalho, identificou-se que 30,1% trabalham com autônomos ou informais. A prevalência de DPM foi de 26,8%, o que corrobora com outros estudos realizados com uso do SRQ-20, houve um predomínio das mulheres (77,2%).
Conclusões/Considerações As repercussões de sofrimento, estresse e ansiedade é um fato não mais contestado. Os achados dessa pesquisa corroboram os de outros estudos, revelando os DPM são como um problema de saúde pública. A atenção básica é uma das formas de acesso aos cuidados a saúde, onde pessoas com problemas de saúde variados buscam resolver suas demandas, tornando-se cenário ideal para o desenvolvimento de ações de prevenção de agravos e de promoção da saúde mental.
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