28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC29g - Álcool e Drogas - Cuidado e assistência |
24053 - ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS: A ATUAÇÃO DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMILIA LOUISE ANNE REIS DA PAIXÃO - UFRJ, ANGELA MARIA MENDES ABREU - UFRJ, LARISSA RODRIGUES MATTOS - UFRJ, PAULO VINICIUS VALOIS WALTERFANG - SMSRJ, FABIANA SILVA MARINS NAZARENO COSME - SMSRJ, LUDIMILA CUZATIS GONÇALVES - UFF
Apresentação/Introdução O uso de álcool e outras drogas é tido como um problema prioritário para o setor de saúde no Brasil. Para o enfretamento desta problemática, o Ministério da Saúde destaca a atuação das equipes de saúde da família no qual possuem o cuidado em saúde de forma integral às pessoas em sofrimento psíquico devido ao consumo de álcool e outras drogas (MS, 2013).
Objetivos Assim, o presente estudo tem como objetivo avaliar o conhecimento, atitudes e práticas dos profissionais que integram as equipes de saúde da família na atenção em saúde para os usuários de consumo abusivo de substâncias psicoativas.
Metodologia Trata-se de um estudo quantitativo, analítico, quase experimental de coorte prospectivo, não randomizado do tipo inquérito CAP (Conhecimentos Atitudes e Práticas). Em unidades de saúde da família de uma Área de Planejamento do município do Rio de Janeiro com os profissionais da estratégia de saúde da família. O instrumento para coleta de dados é um questionário auto-aplicável e o estudo é decorrente de uma tese de doutorado. Os dados coletados estão sendo digitalizados e processados eletronicamente pelo software EPI-INFO. Foi aprovado pelo parecer 1.920.292/2017 do Comitê de Ética da Escola de Enfermagem Anna Nery e da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
Resultados O estudo encontra-se na fase de coleta de dados. Até o momento, foram entrevistados 89 profissionais de saúde, sendo a maior parte agentes comunitários de saúde (48,3%), seguido dos enfermeiros (28%). Quando indagados sobre a realização de curso de atualização sobre substâncias psicoativas 42% mencionaram ter realizado pelo menos um curso de capacitação na vida.Sobre a construção do plano terapêutico singular 8% dos profissionais de saúde relataram fazer o mesmo frequentemente. Em relação a prática de grupos de promoção à saúde para essa população, 51% mencionaram ter essa atividade na Unidade em que trabalham.
Conclusões/Considerações Como já mencionado, o estudo encontra-se na fase de coleta de dados, contudo espera-se que os resultados encontrados possam ser discutidos na academia na prática profissional para que contribuam na qualificação da assistência aos usuários de drogas nas perspectivas da Atenção Primária à Saúde.
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