28/07/2018 - 14:30 - 16:00 CO7c - Acesso, acessibilidade, funcionalidade   | 
        
        
		  
					 
          				
						 29066 - AVALIAÇÃO DA ACESSIBILIDADE À SAÚDE BUCAL DO DEFICIENTE INTELECTUAL SOB A PERSPECTIVA DO CUIDADOR FRANCIELLE RIBEIRO ALVES - UFF, VICTOR PINHEIRO GAVINA - UFF, NAYARA SILVA ALVES - UFF, TIAGO MARTINS ESPÍRITO SANTO - UFF, ANDRÉA VIDEIRA ASSAF - UFF, ELIANA NAPOLEÃO COZENDEY DA SILVA - ENSP/FIOCRUZ
					
  
					Apresentação/Introdução Estudos relatam uma percepção negativa dos usuários sobre a qualidade dos serviços de saúde bucal no Brasil e apontam falhas relacionadas basicamente à acessibilidade. Paralelamente, observa-se que pessoas com deficiência apresentam níveis de saúde geral e bucal inferiores à população em geral. Tal fato se atribui, principalmente, às barreiras que ainda existem aos cuidados em saúde. 
  
 	Objetivos Objetivou-se avaliar o acesso/acessibilidade e identificar as barreiras ao cuidado em saúde bucal de pessoas com deficiência intelectual (DI), sob a perspectiva dos cuidadores.
  
 	Metodologia Estudo de abordagem qualitativa, exploratório com orientação metodológica avaliativa, realizado em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, de feveriro/2016 à fevereiro/2017. A amostra aleatória foi composta por 55 cuidadores de pessoas com DI, a fim de se aprofundar o entendimento desse grupo sobre o acesso/acessibilidade aos serviços de saúde bucal. Após transcrição e organização dos dados, discursos e ideias centrais, a análise foi realizada por meio da Técnica do Discurso do Sujeito Coletivo, segundo Lefevre, 2000. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, local, conforme a Resolução nº 466/12, sob CAAE nº 0045.0.258.000-09.
  
 	Resultados Os resultados indicaram barreiras para o acesso e atenção em saúde bucal aos pacientes com DI, tais como: falta de estrutura e organização do serviço, deficiente formação dos profissionais para o atendimento, qualidade/baixa resolubilidade dos procedimentos realizados, dentre outras. Uma prática de atenção à saúde fragilmente intersetorializada e integralizada, além de fracamente embasada na promoção da saúde e no comprometimento com os princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde, foram outros achados do estudo. Discute-se a saúde como um bem social e que o ser humano é indivisível, qualificando esforços que devem ser direcionados para garantia da integralidade das ações em saúde.
  
 	Conclusões/Considerações Apesar dos avanços, o paciente com DI ainda vem enfrentando barreiras, particularmente relativas a acessibilidade; oferta, acolhimento, capacidade/competência de produção de serviços que respondam às necessidades de saúde bucal dessa população. Aponta-se a importância de estudos de monitoramento e avaliação para a produção de informação capaz de subsidiar a gestão de políticas, programas e ações, no sentido de reordenação e melhoria de práticas.
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