27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC7b - Deficiência, práticas, políticas de cuidado |
23361 - CUIDADO INCLUSIVO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SENSORIAL NOS GRUPOS EDUCATIVOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: REFLEXÕES DOS ENFERMEIROS PRISCILA ARAÚJO ROCHA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA, CRISTINA ARREGUY-SENA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Apresentação/Introdução A Atenção Primária à Saúde (APS) é um campo importante para o desenvolvimento de práticas de atenção à saúde da pessoa com deficiência, principalmente na ótica da inclusão. O enfermeiro, enquanto profissional da equipe de APS possui um papel fundamental no cuidado desta população. Os desafios apresentados ao enfermeiro em sua atuação junto a pessoas com deficiência sensorial são abrangentes.
Objetivos analisar o conteúdo das reflexões e experiências dos enfermeiros da Atenção Primária à Saúde sobre o cuidado à pessoa com deficiência sensorial participantes dos grupos educativos.
Metodologia Pesquisa qualitativa delineada no referencial teórico da hermenêutica-dialética. Realizou-se entrevista semiestruturada com 5 enfermeiros de um município mineiro. A coleta da informações ocorreu nos meses de janeiro e fevereiro de 2014. As entrevistas foram gravadas e posteriormente foi transcrito. Para operacionalização da análise dos dados, utilizaram-se as etapas de pré-análise, exploração do material e o tratamento de dados obtidos, cujos resultados foram submetidos a inferências e interpretações à luz do referencial teórico. Os dados foram tratados no programa NVivo versão 10 e categorizados segundo similitude de conteúdos com categorias apresentadas em dendograma.
Resultados Participaram cinco enfermeiros, todos do sexo feminino, com idade média de 46 anos, com 19 anos de formados e tempo de atuação na unidade variando de um mês a oito anos e houve titulação de especialistas de uma a três áreas. Os depoimentos dos entrevistados possibilitaram identificar duas áreas temáticas principais: “Pessoas com deficiência sensorial na Atenção Primária” e “Conciliação de abordagens”. A primeira categoria está dividida em duas unidades temáticas: Concepção de deficiência sensorial e (In)exclusão grupal. A segunda categoria apresenta duas unidades, sendo Inserção grupal e estratégias e Autoavaliação de desempenho e capacitação profissional.
Conclusões/Considerações A experiência dos enfermeiros aponta para não cobertura das pessoas com deficiências sensoriais atendidas nos grupos educativos e dificuldade para abordá-las do ponto de vista comunicacional. É necessário que os enfermeiros recebam apoio para desenvolverem habilidades, competências e conhecimentos específicos sobre o processo comunicacional com vista a uma melhora na assistência e no cuidado inclusivo
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