28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC7c - Deficiência, acesso, política, planejamento e gestão  | 
        
        
		  
					 
          				
						 22844 - ACESSO OU FALTA DE ACESSO? A REALIDADE DE USUÁRIOS ACAMADOS EM RELAÇÃO AOS SERVIÇOS DE REABILITAÇÃO ARTHUR DE ALMEIDA MEDEIROS - UFMS, LAÍS ALVES DE SOUZA BONILHA - UFMS, FERNANDO PIERETTE FERRARI - UFMS, ADRIANE PIRES BATISTON - UFMS, GUSTAVO CHRISTOFOLETTI - UFMS
					
  
					Apresentação/Introdução A situação das condições de saúde, na qual se observa a elevada prevalência das condições crônicas e suas complicações, tem gerado um cenário de grandes limitações que potencializam o desenvolvimento de incapacidades funcionais, permanentes ou transitórias, levando ao crescimento da demanda por serviços de saúde, considerando a necessidade de incorporação tecnológica, física e de recursos humanos.
  
 	Objetivos Identificar e descrever o perfil de usuários acamados de um distrito sanitário de Campo Grande/MS e avaliar o acesso aos serviços de reabilitação.
  
 	Metodologia Trata-se de um estudo transversal de base populacional no qual foram convidados a participar os usuários acamados residentes nas regiões urbanas com cobertura da estratégia saúde da família no distrito sanitário norte de Campo Grande/MS. Procedeu-se entrevistas domiciliares onde foram coletados dados referente ao perfil clínico, dados sócio-demográficos e acesso aos serviços de reabilitação. Para a análise estatística foram utilizados os testes de qui-quadrado e ANOVA com pós-teste de Tukey, admitindo um nível de significância de 5%. 
  
 	Resultados  Participaram do estudo 283 usuários acamados, sendo a maioria mulheres (59,7%), com disfunção neurológica (52,7%), nível socioeconômico classe C (58,0%) e que não foram encaminhadas a nenhum serviço de reabilitação (51,2%). A fisioterapia foi o serviço de reabilitação que mais recebeu demanda por encaminhamento (89,8%) e verificou-se que a falta de vagas e a dificuldade de locomoção/transporte foram os principais limitadores tanto para o acesso aos serviços de reabilitação quanto para a continuidade dos atendimentos. Foi observado que os usuários do grupo senilidade foram os que apresentaram menos encaminhamento aos serviços de reabilitação quando comparado aos demais grupos (p=0,009).
  
 	Conclusões/Considerações No itinerário terapêutico dos usuários acamados foi possível identificar a existência de 4 barreiras para o acesso aos serviços de reabilitação: a falta de encaminhamento; a falta de vagas e/ou dificuldade de transporte/locomoção; o tempo de espera entre o agendamento e o atendimento; e a dificuldade em dar continuidade ao atendimento. Os resultados demonstram a urgente necessidade de (re)estruturação da rede de atenção a esta população
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